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QUEM SABE... TALVEZ...
Vem daí conversar comigo porque a noite está escura...Senta nessa pedra que talvez não exista mas q inventoE deixa-me aninhar aqui aos teus pés com ternura...Sim, amor, pouso a cabeça no teu colo e choroEnquanto as tuas mãos me acalmam e me secam os lamentos...É nesse teu sorriso que eu me escondo e onde eu moro...É nessas tuas mãos que abandono as vestes de guerreira.Quero o teu corpo por abrigo e por esteiraNele me rendo enquanto nestes dedos me abandonoE te digo como me sinto quando me deito na bebedeiraDo cheiro da tua pele para te sentir meu dono...Estranhas talvez que me desarme e parta de mim como num sonhoMas não suporto mais o peso da armadura e da máscara de ferro...Batalho por um mundo de sorrisos e sou guerreira pela vidaMas também sei como doi sentir-me perdida quando não sei sair dos escombros...Nestas horas sinto o frio da nudez no consolidar da ausênciaE sei que é ténue a linha da lucidez que me consente a permanência...Sei q me estranhas tão nua... tão vazia de beijos e de gestos lentosMas não basta ser tua para esquecer que não existo... já nem sou gente!Cobre-me da paz que se desprende dos teus braços...Talvez o abraço me desperte... e me aqueça...Talvez o meu corpo arqueie novamenteE o meu ventre no teu ventre nos enlouqueça...Talvez os teus olhos ainda saibam sorrir e aos meus apeteçaAprender a lutar de novo... e a vestir mais uma vez a limalhaQue me protege a alma do escuro e do medo da noite...E, quem sabe, meu amor...talvez o amor aconteça!...Cris (Do Silêncio e da Pele)
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