NA
ESPERA DO VERSO...
Nos
vértices da paixão está o que sinto e nela as arestas não
encontro derramo-me no mel e não te minto antes sofregamente te
pressinto e te me dou
E o meu corpo transforma-se em papel e nas
palavras que escreves me alimento
E é no sumir do tempo que eu me
escondo e na espera do verso que eu sou Resguardo-me apenas do que é
eterno e sorvo o momento do efémero
No instante
em que te dás e
que me dou
E cresco assim em horizonte ao longe mas no mais perto
que sou
amando...
Cris (Dos meus lábios nasce a
noite)
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