Parece que esta palavra anda
um pouco perdida
daquilo que se
sonha
manter durante a vida...
Uma vida
que se encarrega de oferecer
rasteiras,
falsas espectativas,
desilusões ...
Não devemos ser cultivos
alheios
mas em parte somos
consequência
de causas que não nos
pertencendo,
permitimos seja plantado no nosso
“quintal”...
Cresci a ouvir que devería
ser uma flor
para manter um jardim
colorido
mas nunca cultivei mais que
o prazer dos meus
sonhos
ou de alguém que lhes
pertencia...
Recusei-me a ser
maior
que minha coluna
vertebral ,
mesmo tentando ser a
coluna
de alguém que não
a tinha.
Se fui guerreira
em planetas
alheios
e se dormi com um ou
dois “diabos”,
acabei voltando para minha
casa ...
Acho que sempre
fiz mais ou menos o que
quis e
as ervas daninhas
enfrentei-as
como uma criança de
faca
em punho e
pincel...
Pintei borboletas ,
coleccionei girassois
e aprendi que algumas
flores
decididamente não
sobrevivem no meu
jardim...