A medida dos sonhos/Custos dos sonhos
O sonho que mais desejaria realizar, se pudesse
Quem dera meu sonho não acordasse
era o que Deus me tornasse
e eu,
uma criança inocente, para sempre
para sempre,
que nao não amadurecesse
menina seguisse,
e sonhos de criança sonhasse
em inocente brincar.
e que nos devaneios pueris vivesse...
Quem dera o vestido do baile
Ahh...meu Deus...Quem me dera
continuasse a girar naquela valsa,
dos passeios em meu primeiro trenzinho
em interminável prazer.
dos voos alçados em meu pequeno aviao
Mas o tempo correu, andou
do colo e carícias da mame
e me dobrou
que esse tempo nao passasse
os caminhos,
mas os caminhos da providencias não são esses
colocando-me em duras esquinas.
Desejava tanto ser adulto, como era inocente!
E hoje,
o adulto ganha tamanho e posição
choro em melancolia,
a um custo indecente
não a saudade do que não tive,
a perda da pureza, daquela beleza pura
mas do que tive
e por isso se paga a todo instante
e não pude reter.
por esse tal de amadurecimento
"Alguma coisa volta neste mundo?
com custos para viver, para se manter
Ah,
com tristezas e sofrimento, simultaneamente
se certas coisas
é quando se vai ficando experiente
pudessem voltar!",
que toma consciencia e saudade sente
Repito baixinho
do algo que nao mais volta
o que disse Cecília,
daquelas alegrias infantis... contagiantes
tentando me confortar,
no conforto do lar da familia da gente
pois,
Essas recordações massageiam meu remendado coração
nestas horas,
que estão em processo de incorporação
palavras são oração,
me tornando de novo um pouco de criança
que saem de mim,
em tudo que envolve meu dia, minha vida
elevam-se ligeiras,
e já sinto poesias nesses meus dias
ganham vida,
ja escuto novamente aquelas canções
e me retornam
que me iluminam meu caminho
em forma de doce canção.
com alegria, cheio de infantis emoções
odeteronchibaltazar/Joe’A
|