Corpo em poesia
Joe’A
O meu amor tem o corpo como se poesia fosse
Seu conjunto é rimado com versos
cadenciados formando perfeitas estrofes
sejam os seios em masgistral talhe culminando em calice rosados
sejam nas ancas delineadas divinamente abauladas
seu dorso é um colosso
suas pernas torneadas bem acabadas como uma coluna romana
no ventre o acesso ao jardim de um majestoso palácio.
Sua face é como uma pintura divinamente desenhada...
Em movimento essa poesia em música se transforma
numa canção de sensual encanto
Ao dedilhá-la declamo todos esse versos
de onde emanam perfeitas rimas
sinfonia conduzida com maestria
na qual toda orquesta está astutamente afinada
emitindo sonoridade com os sentidos sintonizada
dos graves aos agudos acariciando as ondas das sensações
na delicaadeza dos tons sensoriais aos extra sensoriais
absorvendo-nos no enlevo e contemplação interior,
êxtases celestiais, ao grau máximo das vibraçoes carnais...
corpo em poesia, poesial musical, deleite sensorial
voluptuosidade do nosso compasso rimado
vida em poesia,
cadência dos
corpos compondo a magia
do amor em poesia
Joe’A
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