Página principal  |  Contacto  

Correo electrónico:

Contraseña:

Registrarse ahora!

¿Has olvidado tu contraseña?

Amigos de Gabito
¡ Feliz Cumpleaños Xelha !                                                                                           ¡ Feliz Cumpleaños Sindy !                                                                                           ¡ Feliz Cumpleaños ingridgiselacr !                                                                                           ¡ Feliz Cumpleaños frati !                                                                                           ¡ Feliz Cumpleaños ♥*:AURA·*♥ !                                                                                           ¡ Feliz Cumpleaños monalissa 3 !
 
Novedades
  Únete ahora
  Panel de mensajes 
  Galería de imágenes 
 Archivos y documentos 
 Encuestas y Test 
  Lista de Participantes
 ▬ღ▬ღ▬ღ▬ღ▬ღ▬ღ▬ღ 
 "Reglamento del Grupo" 
 " General " 
 " Poemas " 
 "Administración" 
 " Comparte Ayuda " 
 Sugerencias ,Quejas , Comentarios 
 ▬ღ▬ღ▬ღ▬ღ▬ღ▬ღ▬ღ 
 ►► Paneles todo PSP 
 Tutoriales aprendizaje 
 ►► Materiales 
 ►► Todo para Fondos 
 ▬ღ▬ღ▬ღ▬ღ▬ღ▬ღ▬ღ 
 Ofrecimientos y entregas 
 " Buzones " 
 Comunidades Amigas 
 Responder Mensajes 
 ▬ღ▬ღ▬ღ▬ღ▬ღ▬ღ▬ღ 
 
 
  Herramientas
 
General: RÉQUIEM À ILUSÃO
Elegir otro panel de mensajes
Tema anterior  Tema siguiente
Respuesta  Mensaje 1 de 2 en el tema 
De: Mayra  (Mensaje original) Enviado: 17/01/2010 16:37

 

Amizade28jpgeee.jpg picture by IMAGENSMRC

Réquiem à ilusão.

 

 

Acredito que não exista quem não chorou,

mesmo que as lágrimas não verteram, mas

chorou na alma, com os últimos acontecimentos

passados no Haiti.

Perdemos a nossa Grande Dama Sra. Zilda Arns,

que deixou-nos um legado de ensinamentos, de

como amar realmente o próximo dando-lhe o que

precisa e não o que desejamos.

Não podemos também, deixar de render a nossa

homenagem aos bravos soldados que morreram

cumprindo seus deveres com dedicação, e muitos

anônimos que lá estavam em serviços de grande

solidariedade humanitária.

Mas toda essa comoção mundial, os fatos que

estamos presenciando de dor e de alegria conjugados,

quando uma vida é salva dos escombros, nos envolve

e na maioria das vezes não refletimos sobre a

impermanência da vida, do quanto ela é fugaz, e o

quanto não aproveitamos bem os minutos vividos

com quem amamos, com as pessoas que moram

do nosso lado, dos amigos e até desconhecidos.

Quantas vezes deixamos, por orgulho ou comodismo,

passar o instante ideal para declararmos o nosso amor

ou o nosso muito obrigado, ou para desfazer um mal

entendido que fez com que uma amizade se acabasse,

e nunca mais teremos como fazê-lo, pois fomos

afastados para sempre um do outro, pela vontade do Pai.

Pensamos sempre que tudo ocorre fora e longe de nós

e que não seremos atingidos, somente a casa do

vizinho pode cair ou a morte só visita lares dos outros.

Essa é uma técnica de sobrevivência utilizada por nossa

mente tão acostumada está em não se aprofundar em

seu autoconhecimento é mais fácil nos iludirmos do

que conhecer a realidade, pois a posse dela nos levará

automaticamente a ação, e agir nem sempre é o que

sabemos fazer e nem queremos aprender. Fingir que

não sei do que acontece parece que me protege de fazer

algo para aceitar ou modificar o fato.

Por isso que nos envolvemos tanto com as tragédias

ocorridas no mundo, sofremos através delas as nossas

próprias tragédias as reais e as imaginárias, as que não

tivemos coragem de enfrentar e guardamos no baú de

nosso inconsciente e as que podíamos e não evitamos.

Acostumamos-nos tanto com o cotidiano que só

notamos o seu valor quando o perdemos.

Da janela de meu quarto eu avisto a janela do quarto

de uma vizinha. Moramos num condomínio, e essa

senhora era o nosso “socorro para tudo”, era ela quem

codificava nossos controles do portão de garagem,

era ela que conversava com os jovens quando faziam

bagunça na piscina etc.

Ontem ao abrir a minha janela pela manhã, nem reparei

que a dela estava fechada, mas ao entrar no elevador

deparei com o aviso que ela havia falecido, aquela noite,

dormindo.

De repente muita coisa mudou em minha vida, agora

sempre que chego à janela e vejo a dela fechada, algo se

mexe dentro de mim, a proximidade de sua morte me faz

pensar que preciso viver o aqui e agora como se ele fosse

único e o último, e mesmo que nunca consigamos feitos

grandiosos como o da nossa querida Zilda Arns, devemos

procurar fazer nossas ações diárias, por mais simples e

corriqueiras que sejam, da melhor maneira possível, pois

nunca saberemos, se um dia a nossa” janela fechada” não

servirá de ajuda para a mudança e melhoria de alguém.

 

Mariângela Rocha/Mayra

 

adoradas.gif picture by mariana-58 

z9MFZM73Uf.gif ouro picture by mayra8931 



Primer  Anterior  2 a 2 de 2  Siguiente   Último  
Respuesta  Mensaje 2 de 2 en el tema 
De: goti0 Enviado: 18/01/2010 20:39


 
©2024 - Gabitos - Todos los derechos reservados