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General: A Residência da Ponta Vermelha em Lourenço Marques
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De: Regente JV 1948  (Mensaje original) Enviado: 05/10/2012 22:56

 RESIDêNCIA DA PONTA VERMELHA

A Designação da Ponta vermelha ao promontório de cor avermelhada, elevado cerca de 63 metros sobre o nível do mar, onde desaguam o Tembe, o Umbeluzi, o Matola e o Maputo para formarem a imensa baía cuja grandeza se admira do alto do sugestivo Miradouro Lisboa, deve ser reminiscência remota do períoso da ocupação Inglesa ( 1720-1730).

Com efeito, sob a designação de "Roode Hoek" ela aparece - supomos que pela primeira vez - na célebre carta da baía de Lourenço Marques levantada em 1726 pelo engenheiro holandês Konick, cujo original, se conserva no Arquivo do Estado, em Haia. Mais tarde a designação aparece repetida pelos ingleses que a traduzem para ! Reuben point", daí, talvez, o vir a chamar-se Ponta Vermelha pelos nossos cartógrafos como tradução da expressão inglesa, originária por sua vez da designação holandesa. É porém curioso de notar que na carta da baía de Lourenço Marques, datada de 1872 submetida ao julgamento arbitral de Mac-Mahon, ela aparece indicada sob duas designações: "Ponta alta de Mafumo" e " Ponta Vermelha".

Ainda hoje quem contornar observando com atenção os penhascos salientes, que do alto da reentrncia parece ameaçarem a estrada marginal, notará a razão de ser da designação que conserva.

A Ponta Vermelha ainda na última década do Século XIX constituía uma vila à parte de Lourenço Marques. Foi integrada na cidade e entregue à Cmara Municipal em 27 de Agosto de 1896, por decreto provincial do Comissário Régio António Enes.

O EDIFÍCIO

A FACHADA

A Actual Residência da Ponta Vermelha (residência oficial do primeiro Magistrado de Moçambique) começou por ser um pavilhão de madeira e ferro, construído pela empresa comcessionária dos Caminhos de Ferro ( da qual era empreiteiro o americano Mac-Murdo). Era uma construção sem caractér de longa duração, portanto estaria lá enquanto durassem os trabalhos da construção da linha férrea para Pretória.

Quando em 1888, por quebra de contrato e desobediência à autoridade portuguesa, o Governo determinou a apreensão desse caminho de ferro, foram incluídas também as dependências de qualquer natureza que pertencessem à concessionária, pelo que tal pavilhão passou  para domínio da Fazenda Pública.

Passado à posse do Estado, o seu mais famoso acupante foi o Comissário Régio António Enes, quando aqui chegou em Janeiro de 1895.

à noite - escreveu ele - fui instalar-me na pequena casa da Ponta Vermelha, antiga propriedade da empresa concessionária do caminho de ferro, em que os governadores do distrito já haviam estabelecido residência. e que eu ia promover a paço do governo e quartel-general, embora a sua modéstia arquitectónica lhe proibisse prosápias, e a sua varanda alpendrada, sobranceira à vastidão da baía e toda afestoada de trepadeiras floridas, lhe desse ares de moradia romntica de alguma Julieta.

UM CURIOSO INCIDENTE

António Enes depois de recordar os maus agoiros dos que consideravam um capricho ou uma temeridade sua a idéia de ir viver para o ermo da ponta Vermelha exposto aos ataques dos rebeldes, conta-nos no seu livro "A guerra em África", o seguinte curioso episódio:

"Pelas 9 horas da noite montámos a cavalo - o capitão Freire de Andrade, o tenente Couceiro e eu - na Praça 7 de Março e pusemo-nos a caminho...

Tinhamos que percorrer cerca de quatro quilómetros. A princípio o caminho é civilizado e policiado; sobe-se a Avenida de D,Carlos ( depois D.Luís), larga como as esperanças e ambições da cidade e do porto. à direita, o arvoredo oscilante do Jardim Botnico cobre como um biombo recortado as estrelas baixas do céu, e exalam-se de lá baforadas de humidade e vozearia monótona de rãs. Depois ainda se vê bruxuelarem as lamparinas dolentes das enfermarias e hospital, mas pouco passos andados, sai-se de toda a luz e toda a sociedade passa, sobre areia solta, desta que recua com os pés que a pisam, e por entre fímbrias de arvoredo e mato, costear primeiro as altas dunas escalvadas, e seguir depois a aresta das ribanceiras, cada vez mais altas e aprumadas, que marginam a entrada do porto. Durante largod trechos está-se ali tão só como no entranhado do sertão: de dia vêm os macacos do Maxaquene fazer gaifonas aos transeuntes do alto das mafurreiras; de noite, só dá fé que está à beira de uma cidade quem repara que as luzinhas acesas lá em baixo, estão muito alinhadas para serem estrelas nascentes".

Seguidamente nesse seu livro refere-se ao incidente havido na sua noite de estreia como novo habitante da Reidência da ponta Vermelha. Relata com riqueza de promenores literários a aparatosa queda de cavalo sofrida por Freire de Andrade, cuja montada, tendo batido com o peito na vedação farpada que protegia a Residência se empinou e projectou para fora da sela o cavaleiro e se estatelou entalando debaixo do corpo a perna esquerda do cavaleiro. Felizmente foi apenas um entorce e não uma fractura como se supunha a princípio. Comentando a sua entrada naquela Residência, nessa noite sombria, António Enes termina assim, a sua narrativa: "Couceiro e o negro pegaram-lhe ao colo, e a nossa entrada no paço do governo da África Oriental Portuguesa, no quartel-general das tropas apelidadas para renovar a fama dos lusos feitos medievais, teve a desoladora solenidade de um cortejo de dor transpondo o limiar de um hospital à luz baça duma lmpada, que me fez lembrar, a mim, a que acompanha de noite a extrema-Unção."

UMA SALA DE BILHAR QUE SE TRANFORMA EM REPARTIçãO DE GABINETE

Continuando na sua narrativa, diz mais adiante António Enes:

" A nova Repartição de gabinete alojou-se numa barraca de madeira, que servia de sala de bilhar à residência sa ponta Vermelha, e foi sobre o pano verde desse bilhar, entre tacos e bolas, entre pauzinhos e pedaços de giz que depois escreveram oredens que mandaram à vitória os soldados portugueses. Não havia casa mais desapropriada ! todos os serviços de comissariado régio, e o pr´prio comissário, tiveram que acomodar-se às durezas de tempo de guerra". E depois num amargo desabafo afirma: ! O falado rei de Moçambique nunca teve, para oferecer a quem o visitava no seu alcaçar, senão um sofá cuja velha seda fora esfarrapada pelos sabres dos marinheiros, que haviam dormido em cima dele em noites de pavores, enquanto convidada algum oficial a mais para jantar pedia copos e talheres emprestados ao governador do distrito.

A recordação dessa miséria escolática alegra-o ainda hoje, quando ele se lebra da indignação com que na Europa o figuravam vivendo principescamente e arruinando os cofres públicos com as orgulhosas pompas da sua realeza."

Supõe-se que a barraca de madeira, a que se refere António Enes, que serviu de repartição de gabinete tivesse existido algures onde hoje se ergue a construção em estilo mourisco onde o Governador-Geral tem o seu gabinete, e cujo primeiro andar é ocupado pela Sala do Conselho do Governo e outros gabinetes.

RECORDANDO MOUZINHO

Outro hópede ilustre teve a residência da ponta Vermelha na pessoa de Mouzinho de Albuquerque, que sucedeu a Antómio Enes como Comissário Régio, em 1896.

Quando o herói de Chaimite ali se instalou com sua esposa, D.Maria José Gaivão, tudo continuava faltando, quer em mobiliário quer em conforto.

Foi então que sobre os ombros da senhora D>Maria José caiu a tremenda responsabilidade de preparar decentemente a Residência para receber o almirante inglês Rawson, que, com a sua esquadra estacionada no Cabo, visitaria oficialmente Lourenço Marques em 1897.

Era Secretário-Geral o Dr. Baltazar Freire Cabral, homem distinto e fino. Resolvida a questão das verbas com a Fazenda, o secretário-Geral partiu imediatamente para Durban com a missão de ir lá comprar tudo quanto a Residência carecia para a transformar numa vivenda acolhedora.

O Dr.Baltazer Cabral, homem de gosto requintado, desempenhou-se cabalmente dessa missão e a breve trecho, tudo devidamente encaixotado e despachado chegava a Lourenço Marques a tempo de naquela Residência,  Joaquim Mouzinho e sua dedicada esposa, poderem oferecer um chá nas suas salas ao almirante Rawson, que foi, deste modo, o primeiro hóspede estrangeiro que teve aquela casa.

A visita do almirante Rawson, numa ocasião em que os imperialistas ingleses brincavam com a ideia de "comprar" ao Governo português a cidade e o porto de lourenço Marques, parece que tinha outros fins que não de simples cortesia. Um tal Montague George Jesset, que escreveu um livro "The key to South Africa: Delagoa Bay", em 1897, "tendo em atenção a próxima aquisição de Lourenço Marques pela Grã-Bretanha", a determinada altura escreve: " Foi verdadeiramente a visita do esquadrão britnico a Delagoa Bay em 1897 que atraiu pela primeira vez as atenções do Mundo para este maravilhoso porto. Os abusos flagrantes que aqui se verificaram, a terrível desgovernação, a ignorncia dos seus funcionários e o lamentável caos que então existiam (em Lourenço Marques) foram ( em consequência desta visita) mostrados à luz do dia e publicados no estrangeiro (1).

Parece não restar dúvidas, pois que os verdadeiros objectivos de semelhante visita eram precisamente criar no estrangeiro uma imagem propositadamente destorcida da situação em Lourenço Marques que provocasse o descrédito da Nação Portuguesa. Jesset, com o seu livro, provara ser um excelente agente do imperialismo de Cecil Rhodes.

AS PRIMEIRAS OBRAS

Cerca de 1905-06 sob a direcção técnica do empreiteiro italiano Francesco Masci fizeram-se as primeiras obras mais importantes de que urgentemente carecia a Residência, para sua ampliação e modificação.

Masci pôs na execução do trabalho que lhe foi confiado, toda a sua boa vontade e entusiasmo, resultando aquilo que um jornal da época chamou, depois, de uma "verdadeira obra-prima".

(1) - "The Key to South Africa : Delagoa Bay", por Monthagne George Jesset, F.R.G.S. Ed. London. T.Fisher Unwin, Paternoster Square,1899 Pág 34

O Italiano que fora empreiteiro também da construção do novo edifício dos C.T.T na Av. da República, retirou-se para a Itália em Outubro de 1906. Homem consciencioso e honesto supões-se que teria amealhado aqui uma pequena fortuna.

Aspecto do Salão

Em 1899 ficara concluído o edifício anexo ao palácio, futuro gabinete do governador-geral. Ele figura já em alvenaria na planta cadastral da cidade levantada em 1908 pelo topógrafo Del Vale e Montojo.

A Residência, pelas modificações introduzidas por Masci, ficou em condições de receber os Principes de Connaught, em 1906. Foi essa a primeira vez nos anais da história da cidade de Lourenço Marques recebeu uma visita régia, pois o Duque era membro da Casa Real Inglesa. Os Connaughts e a filha, Princesa Vitória Patrícia ( que chegou a ser indigitada para noiva do rei D. Manuel II), aqui chegaram em visita oficial em fins de Fevereiro de 1906 e ficaram instalados na Residência da ponta Vermelha, posta à sua disposição pelo Governador-Geral Joaão de Azevedo Coutinho. Em 1 de Março de 1906, pelas 15.30 horas da tarde realizou-se na Residência, em hinra do Duque, que era inspector-Geral dos Exércitos da Grã-Bretnha e irmão do rei Eduardo VII, sua esposa e filha, uma recepção oficial que ficou memorável, pois decorreu com o maior brilhantismo possível.

VISITA DO PRÍNCIPE REAL D.LUÍS FILIPE

O primeiro príncipe português que habitou a residência foi D.Luís, Duque de Bragança, que seria o futuro Rei de Portugal  se não tivesse caído em Lisboa sob balas assassinas na tarde sangrenta de 1 de fevereiro, no ano seguinte àquele em que aqui estve de visita oficial, em 1907. Foi a 29 de Julho desse ano - era uma segunda-Feira - que pelas 9.30 horas da manhã, desembarcou em Lourenço Marques, de bordo do paquete "África", o Príncipe Real. Treminadas as cerimónias oficiais na ponte-cais, Sua alteza e comitiva tomaram as suas carruagens, formando-se o cortejo que seguiu para a Residência da ponta Vermelha, por entre ruas engalanadas e o entusiasmo dos residentes.

à chegada à Residência, D.Luís Filipe dirigiu-se para os seus aposentos particulares, que tinham sido preparados no andar superior do palacio do Governador-Geral. Após pequena demora, desceu para o salão principal, onde se efectuou a recepção. Era Governador-Geral o conselheiro Freire de Andrade, que sete anos antes, como oficial às ordens de António Enes, fora vítima do incidente que atrás relatei. Acompanhava o príncipe, o Ministro da Marinha e do Ultramar, conselheiro Aires de Ornelas, outro dos valentes oficiais da plêiade ilustre de 95 e que combatera em Marracuene.

AMPLIAçãO PROMOVIDA PELO GOVERNADOR ALFREDO DE MAGALHãES

Ao governador-Geral, Dr.Alfredo de Magalhães ( 1911-12) se ficou devendo a ampliação mais importante do Palácio do Governo. Primitivamente, só a parte central do edifício tinha primeiro andar, servido pela escada interior. Ali se reunia o Conselho Legislativo.

Verificada a necessidade de novas instalações pelo desenvolvimento de todos os serviços públicos, surgiu a conveniência imperiosa de o ampliar, elevando os corpos laterais. Desta forma, o edifício se tornou mais amplo, pois além da Sala do Conselho do Governo ficou com mais duas grandes salas, sendo uma destinada à biblioteca e outra à reunião de vários conselhos e comissões, como era objectivo do Dr. Alfredo de Magalhães.

UMA "MAFURREIRA" HISTÓRICA

Em frente dos edifícios da Residência existia uma velha "mafurreira", espontnea, de grande porte, que foi testeminha muda dos anseios e inquietações do Comissário Régio António Enes durante as campanhas de 1895. Debaixo dela, sentado num banco que ali havia, o grande comissário Régio escreveu muitas páginas do seu famoso relatório sobre a campanha de 1895, a que deu o título de "Guerra em África em 1895". Essa árvore histórica merecia que fosse devidamente assinalada para a posteridade

OBRAS POR OCASIãO DA PRIMEIRA E SEGUNDA VISITA PRESIDENCIAL

A Residência - que começou por um modesto pavilhão de madeira e ferro e gradualmente foi sndo transformada - foi restaurada em fevereiro de 1939 e preparada convenientemente para a visita do Presidente ÓScar Carmona, primeiro Chefe do estado que a habitou.

Por essa ocasião - em 1939 - ampliou-se a Sala da Índia, cuja área foi duplicada. essa sala evocava, pela designação que lhe fora atribuída, o período áureo da gesta da expansão ultramarina e as afinidades que ligaram moçambique aos Vice-reis e ao Governo de Goa, sob cuja administração esteve a província até Abril de 1752, tendo-se desligado dessa administração durante o vice-reinado do Marquês de Távora.

Tela existente no Salão Nobre do Governo-Geral de Moçambique, que representa os vultos principais da História Portuguesa, desde a Período da fundação até aos nosso dias

Posteriormente - em 1956 - a Residência beneficiou de outros melhoramentos e principalmente da construção do vasto salão preparado para a visita oficial do Chefe de Estado, Marechal Craveiro Lopes. Por essa altura Mestre Frederico Ayres executou um gigantesco painel que decorava o salão e foi colocado em ambiente próprio, no jardim, o conjunto alegórico em bronze, representando a famosa carga de cavalaria de Macotene, conduzida por Mouzinho, em 1897.

Ainda nesta Residência ficaram depois em suas  visitas, o então Presidente Américo Thomaz, assim como o Presidente de Conselho Marcelo Caetano, respectivamente em 1964 e 1968.

Os Jardins da Residência eram dos mais belos jardins residenciais que em Lourenço Marques se podiam admirar. O seu primitivo traçado e embelezamento se ficou também a dever aos cuidados do famoso jardineiro inglês Thomas Honey, que havia sido jardineiro chefe do Rei da Grécia, antes de vir a ser jardineiro chefe do Jardim Municipal Vasco da Gama, que aos seus desvelos e competência ficou devendo imenso.

Após a Indepêndencia, realizada em 1975, este edifício se manteve como a Residência Oficial do Presidente da República ,de Moçambique.

O Palácio da ponta Vermelha, já depois da independência de Moçambique

Fonte:

Edifícios históricos de Lourenço Marques

Alfredo Pereira de Lima

REALIZADO POR :

JOSE MARIA MESQUITELA



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