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General: margarida Marante morreu ... Com a devida vénia
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De: Regente JV 1948  (Mensaje original) Enviado: 08/10/2012 13:43
Registro de Blog Oct 8, '12 2:24 PM
para contatos
A morte da jornalista margarida marante e a hipocrisia desta vida


A morte hoje ocorrida da jornalista Margarida Marante, vitima de um
ataque cardíaco fulminante, não deixa de suscitar interrogações sobre
a hipocrisia desta vida.Traçam-se agora os maiores encómios à
actividade passada de Marante, como entrevistadora corajosa desde que
começou a carreira aos 20 anos no semanário o ‘Tempo’, e, mais tarde,
na RTP, onde se distinguiu nos programas de grande entrevista
política,tendo integrado a equipa fundadora da SIC, onde apresentou
programas como ‘Sete à Sexta’, ‘Contra Corrente’, ‘Cross Fire’ e ‘Esta
Semana’.Mas esquece-se o maior drama da sua vida, que, provavelmente,
levou à sua morte precoce!

Fala-se dessa carreira emérita mas esquece-se que o esquecimento a que
foi votada por muitos amigos e familiares ( houve excepções!) a levou
a rumar para os caminhos perigosos do consumo de drogas que arrunaram
a sua vida profissional e pessoal.Nem a desintoxicação nma clinica em
Navarra,paga pelo seu amigo do Opus Dei, Jardim Gonçalves,a levou a
deixar esses caminhos torturosos,ela que tinha tudo para ser feliz:
apresentadora temida em programas de TV, presença habitual nas
revistas «cor de rosa» onde surgia ao lado do marido, Emídio Rangel,
com amigos influentes – entre os quais, o ex-marido, Henrique
Granadeiro, pai dos seus três filhos, homem forte da PT que sempre a
acarinhou, mesmo nas horas infelizes -  passando por José Sócrates e a
ex- namorada deste, Fernanda Cncio, habituais frequentadores de sua
casa tendo Fernanda Cncia se tornado testemunha presencial de cenas
dramáticas a que foi sujeita.

Inexplicavelmente, ligou-se a Fernando Farinha Simões, um cadastrado
com ligações ao Caso Camarate ( que denunciuou agora através de uma
carta as várias implicações deste crime que continua impune) que dizia
ter em seu poder vídeos comprometedores para personalidades influentes
do meio social e político, a quem fornecia droga e apanhara em grandes
orgias. Os alvos principais foram Margarida Marante e o marido, Emídio
Rangel, o jornalista que conhecera quando ainda estava na prisão onde
cumpria pena por tráfico agravado de droga e que o convidara a
participar, como informador, num programa na forja da SIC sobre o Caso
Camarate. Repudiado na sua relação amorosa com a jornalista, depois de
se ter envolvido nove meses com ela, resolveu contactar o jornal «O
Crime» para se vingar. O «tiro» havia de lhe sair pela «culatra»:
antigo colega nos anos oitenta de Marante no semanário «Tempo», o
jornalista que Simões contactara reatou o contacto com a antiga
apresentadora. E foi ela quem acabou por lhe revelar todo o seu drama,
recebendo-o em sua casa com lágrimas nos olhos, aliviada por saber que
«o monstro que lhe atormentara a vida estava de novo preso».

Fernando Farinha Simões, que deverá sair muito em breve da prisão, era
um cadastrado capaz de se dar bem com Deus e o Diabo. Antigo motorista
de Sousa Cintra, foi considerado um «chibo» (informador) nas prisões
por onde passou. A sua aparente simpatia e inteligência fizeram com
que mantivesse relacionamentos surpreendentes, até junto dos mais
altos quadros da PJ, onde gozava o «estatuto» de infiltrado junto do
DCIT, o órgão de combate ao narcotráfico. Nos finais dos anos noventa,
a passagem pelo estabelecimento Prisional de Pinheiro da Cruz
tornar-se-ia penosa para este personagem: «Estava sempre a levar
estaladas por se chibar», confidenciou um seu antigo companheiro de
cárcere. Tony, o ex-namorado de Arlinda Mestre, a concorrente da «1ª
Companhia», um indivíduo que esteve ligado ao grupo de traficantes do
colombiano Pablo Escobar, foi um dos que afogou as suas mágoas na cara
de Simões. Aliás, esta faceta de denunciante e de «fura-vidas» também
se revelou no decurso dos trabalhos da V Comissão de Inquérito
Parlamentar ao caso Camarate, quando Fernando Farinha Simões foi à
Assembleia da República, conduzido sob escolta, fazer revelações
surpreendentes. Sem pejo, FFS denunciou José Esteves, seu antigo
companheiro nas redes bombistas do chamado «Verão Quente de 75», como
tendo sido o homem que fabricou a bomba que fez cair o Cessna que
transportava o então primeiro-ministro. Mais tarde, numa entrevista à
revista «Focus», Esteves confessou ter sido um dos autores do
atentado, lançando as culpas da autoria moral para as chefias
militares, sobressaltadas com a iminência da revelação de
comprometedora documentação na posse Adelino Amaro da Costa
envolvendo-as nos desvios dos dinheiros do Fundo de Defesa do Ultramar
– uma espécie de «saco azul» destinado a financiar acções ilegais,
entre as quais, soubemos, a compra de armas para a guerra Irão/Iraque.
Foi com o intuito de procurar tirar dividendos desses seus
conhecimentos sobre o mistério Camarate, pensando num atenuação da
pena, que Fernando Farinha Simões testemunhou na Comissão de Inquérito
na Assembleia da República. Ao mesmo tempo, ofereceu os seus préstimos
a Artur Albarran e a Barata Feyo (então responsáveis do programa
«Grande Reportagem» da SIC e que preparavam um trabalho sobre a morte
de Sá Carneiro). Foi desta forma que conheceu o director de informação
daquele canal: «O Rangel soube que o Fernando Simões estava a par de
muitas informações sobre o que aconteceu em Camarate. Resolveu
contratá-lo como informador para um documentário com 12 episódios
sobre o caso. Chegava a mandar o motorista da estação de TV buscá-lo
num  Mercedes a Pinheiro da Cruz quando ele saía nas precárias. E de
informador passou a ser seu companheiro mais chegado, acompanhando-o
nas noitadas», referiu Margarida Marante. O tal seriado sobre Camarate
terá custado uma pequena fortuna a Pinto Balsemão – Margarida fala em
50 mil contos na moeda antiga (250 mil euros actuais) – mas a
mini-série nunca foi para o ar e apenas um episódio terá sido
produzido.

O relacionamento de FFS com a jornalista iria perdurar muito para além
do seu divórcio atribulado com o ex-director da SIC. Marante explicou
os motivos pelos quais acedeu relacionar-se intimamente com um
indivíduo de passado mais que duvidoso: «Encontrava-me fragilizada
depois de anos e anos de um casamento marcado pela violência com o
Rangel. Por outro lado, a minha formação católica – sabe, sou do Opus
Dei? – levava-me a acreditar na redenção humana. Todo o homem, por
mais miserável que seja, deve ter uma segunda oportunidade. Apreciava
a forma com ele amava a sua neta. E pus-me a pensar: será que eu devo
duvidar de um homem que tem este comportamento tão humano, que me
ampara a mim e aos meus filhos, que se mostra tão dedicado para
connosco?».

A alma e a carne são frágeis. E Marante, vulnerável, assumiu esse
relacionamento que acabou por se tornar demasiado íntimo. Havia também
outros interesses em jogo. Atentemos no que escreveu um dos juízes
relatores no acórdão da sentença da 2ª Vara Criminal que condenou
Fernando Farinha Simões a seis anos e meio de prisão pelos crimes
cometidos contra Marante, justificando os motivos pelos quais achava
que o arguido deveria também ser penalizado por tráfico de droga: «Foi
manifesto das suas declarações que a assistente sempre dependeu de
outrem para obter cocaína (primeiro do seu então marido, depois do
arguido) não sendo em meu entender liquido que tivesse recursos para
procurar outra fonte de abastecimento, antes de deixando entregar às
mãos do seu “fornecedor”, pelo menos enquanto o pudesse fazer, como
fez, por ter recursos financeiros para tanto».

Fernando Farinha Simões acabou por ser condenado por três crimes de
sequestro, dois por coacção grave, três por violação de domicílio, os
quais praticou quando a apresentadora pretendeu acabar com a relação
que se ia tornando cada vez mais obsessiva. E aí começou o terror:

«Queria mandar em tudo, até na minha conta bancária, nos cartões de
crédito, na escolha dos meus amigos…Assumo que foi um erro ter ido
para a cama com ele…talvez o tenha feito por me sentir revoltada. Os
dias passavam e cada vez me sentia mais angustiada. Queria vê-lo fora
de casa, longe dos meus filhos (que deixaram de a frequentar) e ele
não me largava. Até que o proibi de ir a minha casa. Mas ele nem assim
desarmou: introduzia-se no meu apartamento passando pela varanda de um
andar ao lado, depois de ter subornado o porteiro do prédio. Comecei a
viver dias e noites de autêntico terror. Por várias vezes, acordava
durante a noite, com ele no meu quarto, aos pontapés à cama. Cheguei a
barricar-me no meu quarto, mas ele partiu a porta aos pontapés»,
contou Margarida Marante.

Das «invasões» do domicílio às agressões e ameaças foi um pequeno
passo. A antiga apresentadora chegou mesmo a ser intimidada com uma
faca que FFS lhe encostou ao rosto, e, numa outra ocasião, como nos
revelou a jornalista, o cadastrado introduziu-lhe o cano de uma arma
«Glock» no sexo. Na 21ª Esquadra da PSP de Campolide choveram várias
queixas de Margarida. Mas as suas súplicas não eram atendidas.
«Provavelmente, pensavam que eu não estava boa da cabeça», sublinhou.

O rapto e sequestro para a Figueira da Foz, onde, durante o trajecto,
Margarida, contou ela numa carta que enviou a amigos, alertando-os
para o seu drama, chegou a ser a amarrada a uma árvore enquanto FFS
lhe encostava uma arma à cabeça, poderá ter «sensibilizado», de forma
definitiva, a Polícia a agir. As brigadas Anti-Crime da PSP e a DCCB
da PJ entraram em campo e foi emitido um mandado de detenção contra o
ex-presidiário. Este acabou por ser detido em Cascais, mas,
aproveitando uma ida à consulta no Hospital de São José, acabou por se
evadir.

Foi durante este interregno que Fernando Farinha Simões contactou  «o
Crime» para um encontro num café nas proximidades do jornal, dizendo
estar na posse de provas comprometedoras para Margarida Marante e
Emídio Rangel. Mas o único documento que acabou por  exibir foi,
precisamente, o mandado de detenção emitido por um juiz do TIC para
ser conduzido sob custódia no mbito de uma queixa apresentada pela
jornalista.

Nos dias seguintes, FFS deixou de dar notícias. Havia uma explicação
para o facto: é que fora detido na noite de 28 de Janeiro de 2006, à
porta do prédio onde reside Margarida Marante, quando se aprestava,
uma vez mais, para invadir o seu domicílio.

Mais tarde, Margarida Marante haveria  confessar os motivos que a
levaram a tornar públicos estes factos ( que criaram muitos
«estilhaços» nos meios onde se movimentam as nossas vedetas das TV,
entre as quais, o consumo de droga era assunto sigiloso) uma atitude
pouco comum nas figuras em destaque nos vários quadrantes da
sociedade. «Foi por causa das chantagens que!  o Farinha Simões me
fez, ameaçando incriminar amigos próximos, alguns deles bastante
influentes na sociedade portuguesa, ameaças que iam desde o
fornecimento de droga, a suspeitas sobre a sexualidade. Por outro
lado, quis expiar os meus pecados. Quero voltar à vida». Um propósito
que está a ser difícil de concretizar: a jornalista nunca mais foi
estrela nos ecrãs da TV. Morreu agora, triste e só, esquecida pelo
grande público, longe dos holofotes da fama que ela tanto ansiava
voltar a recuperar.Era de facto uma grande jornalista mas escolheu mal
as suas companhias que arruinaram a sua vida.Paz  à sua alma !


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Respuesta  Mensaje 2 de 2 en el tema 
De: São Percheiro Enviado: 08/10/2012 14:02
Sinceramente fiquei chocada... A admirava imenso, que sua alma descanse em paz!
Sao Percheiro


 
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