NOSTRADAMUS E OS INDÍCIOS DE QUE UM FENÓMENO ASTRONÓMICO DE GRANDES PROPORçõES VAI AFECTAR A TERRA
Primeiro que tudo gostaria de esclarecer que apenas trago a lume esta matéria para que os que buscam possam referenciar o farol que leva a bom porto. É a luz do espírito quem me guia e não a arrogncia intelectual.
Como deixou escrito Nostradamus: (Centúria VI, C)
Os que lerem estes versos, darão logo opinião
Que o vulgo profano e desprevenido a eles não se meta:
Todos os astrólogos idiotas, bárbaros fiquem afastados
Quem douto modo fizer, seja com razão sagrado.
Sem entrar em detalhes longos (recomendando a leitura dos livros de Maurice Cotterell), vou procurar mostrar como Nostradamus deixou indicações sobre um fenómeno astronómico de grandes proporções que afectará dramaticamente a Terra e que faz parte de um grande ciclo.
Toda a gente já ouviu falar que os Maias tinham profundos conhecimentos astronómicos, que previram o fim da sua própria civilização e que apontaram o solestício de 21 de dezembro de 2012 como o fim de um grande ciclo.
O seu calendário era lunar, o ano era dividido em 13 luas (13*28) +1, e estes ciclos encaixavam noutro ciclo, que por sua vez encaixava noutro até chegar ao grande ciclo de cerca de 26000 anos em que o Sol roda sobre o centro da galáxia.
Eles sabiam que havia uma relação entre Vénus e as alterações do campo magnético do sol, dando-se uma reversão magnética a cada 1.366.040 dias, correspondente a 20 ciclos de manchas solares (grande ciclos, porque o sol tem vários ciclos, o mais pequeno de 11,49 meses).
Segundo alguns investigadores e entre eles Maurice Cotterell, é possível que a reversão magnética do sol produza uma alteração no campo magnético da Terra, fazendo com que os polos sofram uma mudança repentina de localização geográfica. Fazendo por exemplo com que, por hipótese, Portugal possa subir geograficamente uns 3000 quilómetros para norte num tempo muito curto. Este tipo de fenómeno explica as várias idades do gelo e também como apareceram mamutes congelados e preservados na Sibéria, cuja congelação terá que ter acontecido em período curto.
Há várias quadras em Nostradamus que apontam para um grande ciclo. Para além disso ele deixou duas cartas e numa delas na chamada carta ao rei escreveu:
“E a um eclipse do Sol se sucederá o tempo mais obscuro e tenebroso que jamais existiu desde a criação do mundo até à morte e paixão de Jesus Cristo, e no mês de Outubro dar-se-á uma translação, tão grande que muitos pensarão que a Terra saiu da sua órbita, e se precipitou nos abismos eternos.” (Carta ao Rei de França).
Se interpretarmos que o eclipse correspondeu ao verificado em 11 de Agosto de 1999, então temos a ideia que entrámos no período que antecede a grande translação.
Nas quadras seleccionei as que me parecem mais claras e porque mais existem, sobretudo para cruzamento de informação. Na interpretação temos que ter em conta que Nostradamus as codificou e que como tal a linguagem é muitas vezes simbólica.
Centúria I, XLVIII
Vinte anos do reinado da Lua já passados,
Sete mil anos outro terá sua monarquia:
Quando o Sol for buscar os seus dias cansados,
Cumprir, minar então a minha profecia.
(INTERPRETAçãO: vemos que ele fala num ciclo de 20, o que lembra os Maias. O calendário deles era de base lunar, daí talvez o “reinado da Lua”. Sete mil anos refere-se a que a contagem de tempo de Nostradamus decorre de acordo com a história bíblica em que a criação do mundo apareceria à cerca de sete mil anos. Outro terá a sua monarquia refere-se a um novo ciclo que regerá a humanidade. O sol buscar os seus dias já cansados indica-nos o fim do ciclo solar, apontando mais uma vez para o calendário Maia. O fim da quadra fala que é neste período que a humanidade descortinará as suas profecias)
Centúria I, LVI
Vereis cedo e tarde fazer grande mudança,
Horrores extremos e vindicações:
Que a Lua assim conduzida pelo seu anjo,
O Céu aproxima-se das inclinações.
(INTERPRETAçãO: Realço a última afirmação que mostra o fim do ciclo, já que as três primeiras são evidentes)
A grande estrela por sete dias arderá,
Grande nuvem fará dois sóis aparecer,
O grande mastim toda a noite uivará,
Quando grande pontífice mudar de território.
(INTERPRETAçãO: A grande estrela parece ser o Sol. Os sete dias deverão respeitar a um período de intensa e “anormal” radiação solar. Termos dois sois poderá por exemplo significar que a atmosfera de Vénus brilhará muito mais do que é normal, ou outra coisa qualquer como outro planeta, um cometa. Existe uma teoria de que poderá ser uma anã castanha)
Centúria II, XLVI
Após grande feixe humano maior se apresta
O grande motor os séculos renova:
Chuva, sangue, leite, fome, ferro e peste,
No céu visto fogo, correndo longe faísca.
(INTERPRETAçãO: A primeira afirmação parece indicar o arrebanhar de muitas vidas humanas. A segunda afirmação indicia o ciclo que acaba e recomeça.)
Centúria III, XXXIV
Quando a falta do Sol então será,
No pleno dia o monstro será visto,
De modo bem diverso se interpretará,
Careza não tem guarda, ninguém tal terá previsto.
(INTERPRETAçãO: A primeira afirmação poderá iniciar que vamos passar por um período em que a atmosfera estará de tal maneira nublada ou carregada de partículas que não veremos a luz solar. Poderá também estar a referir-se a um eclipse solar, como forma de nos situar no tempo. Vamos ter um na europa em 01 de Agosto de 2008 embora não apanhae a península ibérica)
Centúria V, XXXIII
Onde tudo bom é, tudo bem Sol e Lua,
É abundante, sua ruína aproxima-se:
Do céu se avança joeirar tua fortuna,
No mesmo estado que a sétima rocha.
(INTERPRETAçãO: Nesta quadra é bem clara que há um grande ciclo, que enquanto ele dura tudo bem, mas que no fim dá-se um grande cataclismo, a própria palavra joeirar indicia o “ tempo d colheita”)
Centúria V, LIII
A lei do Sol e Vénus contendidos
Apropriando o espírito de profecia,
Nem um nem outro serão entendidos,
Por Sol se manterá a lei do grande Messias.
(INTERPRETAçãO: Aqui temos a afirmação de uma relação entre Vénus e o Sol, que não chegará verdadeiramente a ser entendida, ou seja não aprendemos com as anteriores civilizações extintas como os atlantes, e por arrogncia intelectual não demos a importncia devida aos Maias)