O mundo profissional exige, cada vez mais,
dedicação e capacitação, comprometimento
e rendimento, empenho e desempenho e não
importa qual seja a rima, ele nos obriga a
estar sempre vencendo, a estar sempre por
cima.
Mas esse mundo não é tão cruel assim e ao
mesmo tempo nos deixa escolher o que
queremos ser. Não somos obrigados a nada!
Desejar o sucesso profissional e trabalhar
sempre para isso é uma opção individual e
deve ser sempre respeitada, porém, as
pessoas que trabalham para ser mais ou menos,
para fazer o mínimo ou apenas o que lhes é
solicitado, abrindo mão da posição de
destaque, devem ter consciência que terão
o retorno, na maioria das vezes, proporcional
a essa situação.
Podemos abrir mão do sucesso, mas temos
que saber que estamos abrindo mão também
das melhores oportunidades.
O mundo em desenvolvimento é assim e nunca
será de outra forma.
Vários e pessoais são o motivos que levam as
pessoas a recusarem o sucesso. O medo de
tentar é um deles, e por sinal muito pernicioso,
pois quem tem medo de arriscar, tem medo de
viver e como sabiamente comenta Clarice
Lispector:
"... o risco pode ser a salvação de muitas alegrias
de nossas vidas".
Outro motivo muito comum nas organizações e
entre os profissionais que abrem mão do sucesso
é pensar mais na família e no lado pessoal.
Mas como fica a família e a pessoa se o
profissional não for bem sucedido? Quem sofrerá
as conseqüências? Vale a pena refletir e quem
sabe buscar o equilíbrio.
Um terceiro e talvez o pior deles, é quando as
pessoas não assumem e não entendem o porquê do
insucesso e simplesmente colocam a culpa no
governo, nas organizações, nos funcionários e até
mesmo dizem que a sua posição é a desejada, que
foi planejada ou algo assim, ou seja, que não
ocupam posição melhor por que não queriam mesmo.
Dizem que não tem sucesso porque não desejam
ou por culpa de alguém. "Mentir pra si mesmo
é sempre a pior mentira ..."
Agora reflita sobre o que você quer para sua vida
pessoal e profissional e lembre-se que existe uma
ordem natural: a planta germina e rompe o solo
num esforço supremo, muito tempo antes dos frutos.
Não é possível colher, de maneira constante e ética,
sem antes semear e cultivar.
Faça uma opção, mas faça de verdade e que seja
verdadeira principalmente para você, pois a nada
somos obrigados, desde que possamos suportar
as conseqüências.
(D.A)