Em 1968, Iniushin, Grishenko, Vorobev, Shouiski, Fedorova e Gibadulin confirmaram publicamente suas descobertas: todos os seres vivos, vegetais, animais e humanos possuem não só o corpo físico, constituído de moléculas e átomos materiais, como também "um corpo energético equivalente" a que deram o nome de "Corpo do Plasma Biológico" ou simplesmente "Corpo Bioplásmico".
Estava aceita e consagrada pela Ciência a dualidade existencial do ser humano. O mesmo que os rosa-cruzes da AMORC estão afirmando, há mais de 3300 anos. Somos duais e a origem da Vida transcende aos limites físicos de nossas moléculas materiais.
O ser humano vive em um permanente processo ou estado de interação cósmica, agindo e reagindo dentro do sistema binário Homem/Universo. Este é um conceito místico, a meta de todo e qualquer desenvolvimento espiritual. Os cientistas russos conseguiram medir toda a sorte de reações biológicas em seres humanos, animais e plantas, ocasionadas pelas súbitas explosões de energia em pequenas áreas da superfície solar. A Ciência comprovando a Mística, o que não deixa de ser, também, um interessante estado ou processo de interação cultural binária: Ciência/Mística.
O Corpo Bioplásmico possui insólitas propriedades energobiofísicas como as de criar campos estereo-bioenergéticos que atuam dentro e fora dos seres orgnicos. Estes campos são denominados de Campos Estruturadores da Forma (CEF) ou Campos Organizadores (CO), Modelo Organizador Biológico (MOB) e Campos Mórficos (CM), responsáveis pela morfologia dos seres vivos, interferindo presumivelmente, ainda, na embriogênese e na morfogênese destes seres.
Para Iniushin, "é impossível a explicação de muitos fatos e fenômenos biológicos, psicotrônicos e psicoenergéticos sem uma investigação básica da estrutura bioenergética dos seres vivos."
Cada organismo é um sistema que está irradiando energias e criando um campo ao seu redor. Mas estas energias são diferentes das categorias convencionais reconhecidas pela Física atual.
Os cientistas russos já não têm mais dúvidas quanto à existência de uma estrutura estereo-bioenergética que se estende além dos limites físicos de seu agente biológico, como nos casos bem provados dos sensitivos e paranormais.
Fotografando (eletrografando), pelo processo Kyrlian, plantas e pequenos animais no momento da morte, os russos conseguiram registrar fagulhas e clarões do Corpo Bioplásmico sendo arremessadas à distncia do ser agonizante, nadando para longe e desaparecendo, pouco a pouco no espaço circundante. Ao mesmo tempo, observaram que a bioluminescência, do animal ou planta pesquisados, se dissipava, desaparecendo por completo com a morte do ser pesquisado. A Vida deixara o corpo que lhe servira de invólucro ou veículo de manifestação. Sendo um tipo de energia, a vida nem pode ser criada, nem pode desaparecer: pode apenas transformar-se. Foi efetivamente o que ocorreu nestes experimentos citados, em obediência ao primeiro princípio da Termodinmica.
A Vida não é material. Materiais são os efeitos que ela produz nas organizações biológicas das quais se serve como instrumento de manifestação. A Vida provém com certeza de outros planos de manifestação universal ou dimensões, como já foi notado pela Ciência. Por que tanto se assustam os materialistas com estas descobertas? Somente porque elas endossam a tese idealista e, mais particularmente, o Vitalismo?
As concepções sobre o Corpo Bioplásmico estão de pleno acordo com a definição mais genérica de Vitalismo que diz: "os seres vivos possuem uma força particular em si mesmos, a Força Vital, irredutível à físico-química e que dá origem aos fenômenos vitais". Afirmo que o trabalho dos Kyrlian reabilitou o Vitalismo perante a Ciência, relegando a um segundo plano de importncia as estruturas biológicas, anteriormente consideradas como a sede e a causa da própria Vida. Os russos apenas vestiram o Vitalismo com uma nova roupagem teórica, experimental e léxica mais adequada a um novo tempo da humanidade.
A Estrutura Bioenergética, referida pelos russos, pode ser assim definida: "a capacidade que têm os Campos Bioenergéticos de agir espacialmente, induzindo forças organizadoras (Força Vital) capazes de construir formas a três dimensões."
Insistindo na demonstração do interesse que a Ciência Russa tem pelas Kyrliangrafias e da importncia delas para os destinos da humanidade, Iniushin afirma: "estamos em Alma Ata (cidade) processando as informações derivadas das Kyrliangrafias, para estimar a estabilidade das emissões bioplasmáticas e de seus parmetros físicos (energéticos). Para tanto foram aperfeiçoados aparelhos estereo-bioenergéticos, cujo objetivo é o de controlar os processos bioplásmicos estabelecendo o conhecimento de suas relações com as condições psíquicas." Os estudiosos já se aperceberam de que a solução para a discutida tese do Vitalismo está intimamente ligada ao conhecimento mais profundo do Corpo Bioplásmico e de suas interações energéticas com o corpo físico, palco das manifestações vitais e das doenças.
No Brasil, trabalhando sem o apoio das subvenções oficiais ou particulares, não dispondo de laboratórios bem equipados, Newton Oliveira Milhomens Filho conseguiu identificar, com grande precisão prática, ao longo de 12 anos de pesquisas ininterruptas, cinqüenta e quatro sinais na aura humana, estabelecendo suas conotações com estados psicossomáticos.
Assim, além do corpo físico parece existir um corpo dinmico, formado por campos de forças ainda não catalogadas nas categorias convencionais da Física. Seria precisamente um corpo energético embutido dentro do outro corpo, o físico. A este corpo interior, os russos chamaram Corpo Bioplásmico. A verdadeira Ciência está comprometida apenas com a excelência de seus métodos de pesquisa e a verdade de suas conclusões, sejam elas quais forem.
Valorizando os conceitos bioplasmáticos, Benson Herbert sugere: "talvez o conteúdo informacional dos bioplasmas seja o responsável direto pela morfogênese em animais e vegetais, além de outros fenômenos correlatos, ainda não entendidos satisfatoriamente pelos biólogos."
Apenas como referência, quero destacar os trabalhos científicos de Uchida. Este cientista japonês construiu um mecanismo eletrônico, de sua invenção, para detectar a "aura", isto é a bioenergia que é emitida pelos seres vivos. O aparelho foi chamado aurametter. Este engenho permitiu a Uchida elaborar as três configurações fundamentais da aura humana chamadas por ele: emitabha, kannon e acala. Sem dúvida nenhuma, os trabalhos de Uchida têm contribuído para acrescentar mais luz nos obscuros corredores das pesquisas parapsicológicas.
Lidando principalmente com emoções, Uchida propôs, com base em suas medições, a existência de quatro modelos para a anatomia da aura correspondente aos quatro estados emocionais seguintes: ódio, amor, alegria e tristeza. Não fizesse ele mais que isso e já seria muito mais que todos nós, juntos, em prol da Ciência.
Fonte:
http://www.redepsi.com.br/portal/modules/smartsection
Lê-se em: KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos, item 133. Paris, 1857:
"135. Há no homem alguma outra coisa além da alma e do corpo?
“Há o laço que liga a alma ao corpo.”
a) — De que natureza é esse laço?
“Semimaterial, isto é, de natureza intermédia entre o Espírito e o corpo. É preciso que seja assim para que os dois se possam comunicar um com o outro. Por meio desse laço é que o Espírito atua sobre a matéria e reciprocamente.”
O homem é, portanto, formado de três partes essenciais:
1º — o corpo ou ser material, análogo ao dos animais e animado pelo mesmo princípio vital;
2º — a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação;
3º — o princípio intermediário, ou perispírito, substncia semimaterial que serve de primeiro envoltório ao Espírito e liga a alma ao corpo. Tal, num fruto, o gérmen, o Perisperma e a casca.
136. A alma independe do princípio vital?
“O corpo não é mais do que envoltório, repetimo-lo constantemente.”