Esperança.
A esperança atravessa
A vidraça da janela
Por esse azul infinito
No desejo de uma espera
De tantos sonhos bonitos
Os olhos amortecidos
De uma alma cansada
Reluz em plena tristeza
Em prece pedindo calma
Ao desamor que deságua
Nas profundezas obscuras
Nas mãos que impunham armas
Alucinada loucura
Das vidas desamparadas
Eu me sinto atravessada
Por uma flecha mortal
Do desrespeito absurdo
A vida do ser humano
Nas noticia de um jornal
Estou cansada confesso
De chorar as incertezas
Por onde o vento passar
Pois tenho asas celestes
E venho somente amar
Ane Franco