Suzana Motta
Vem chuva Com seus pingos ritmados Soar sua música No teto do meu quarto. Vem vento Pra fazer o acompanhamento.
Lá fora, A chuva molha e escorre pela terra. Aqui dentro, O suor desliza molhando corpos Que num ritmo próprio Faz ecoar a música do amor, Sereno, doce, apaixonado.
Chuva que refresca Amor que aquece. Encontro de nuvens Trazendo o trovão, Encontro de corpos, Produzindo uma explosão.
Chuva que molha e perfuma a terra, Amor que exala de corpos saciados Adormecidos abraçados Ao som da chuva, agora mansa; Caindo no telhado.
(Repasse com os devidos créditos) Poesia exclusiva do site
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