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General: == A PEDRA NO CAMINHO ==
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De: AmigaPaz (Mensaje original) |
Enviado: 12/06/2010 06:52 |
A pedra no caminho
Conta-se que um rei que viveu num país além-mar, há muito tempo atras, era muito sábio e não poupava esforços para ensinar bons hábitos a seu povo.
Freqüentemente fazia coisas que pareciam estranhas e inúteis; mas tudo que fazia era para ensinar o povo a ser trabalhador e cauteloso.
Nada de bom pode vir a uma nação - dizia ele - cujo povo reclama e espera que outros resolvam seus problemas. Deus dá as coisas boas da vida a quem lida com os problemas por conta própria.
Uma noite, enquanto todos dormiam, ele pôs uma enorme pedra na estrada que passava pelo palácio. Depois foi se esconder atrás de uma cerca, e esperou para ver o que acontecia.
Primeiro veio um fazendeiro com uma carroça carregada de sementes que levava para a moagem na usina.
Quem já viu tamanho descuido? Disse ele contrariado, enquanto desviava sua carroça e contornava a pedra.
Por que esses preguiçosos não mandam retirar essa pedra da estrada?
E continuou reclamando da inutilidade dos outros, mas sem ao menos tocar, ele próprio, na pedra.
Logo depois, um jovem soldado veio cantando pela estrada. A longa pluma de seu quepe ondulava na brisa, e uma espada reluzente pendia da sua cintura.
Ele pensava na maravilhosa coragem que mostraria na guerra e não viu a pedra, mas tropeçou nela e se estatelou no chão poeirento.
Ergueu-se, sacudiu a poeira da roupa, pegou a espada e enfureceu-se com os preguiçosos que insensatamente haviam largado aquela pedra imensa na estrada.
Então, ele também se afastou sem pensar uma única vez que ele próprio poderia retirar a pedra.
E assim correu o dia...
Todos que por ali passavam reclamavam e resmungavam por causa da pedra no meio da estrada, mas ninguém a tocava.
Finalmente, ao cair da noite, a filha do moleiro por lá passou. Era muito trabalhadora e estava cansada, pois desde cedo andava ocupada no moinho, mas disse a si mesma:
Já está escurecendo, alguém pode tropeçar nesta pedra e se ferir gravemente. Vou tirá-la do caminho. E tentou arrastar dali a pedra. Era muito pesada, mas a moça empurrou, e empurrou, e puxou, e inclinou, até que conseguiu retirá-la do lugar.
Para sua surpresa, encontrou uma caixa debaixo da pedra. Ergueu-a. Era pesada, pois estava cheia de alguma coisa. Havia na tampa os seguintes dizeres: "esta caixa pertence a quem retirar a pedra".
Ela a abriu e descobriu que estava cheia de ouro.
O rei então apareceu e disse com carinho:
Minha filha, com freqüência encontramos obstáculos e fardos no caminho.
Podemos reclamar em alto e bom som enquanto nos desviamos deles, se assim preferimos, ou podemos erguê-los e descobrir o que eles significam.
A decepção, normalmente, é o preço da preguiça.
Então, o sábio rei montou em seu cavalo e, com um delicado boa noite, retirou-se.
***
Não há dor sem causa nem lágrimas sem procedência justa. Nossos obstáculos de agora foram tecidos por nós mesmos. Tenhamos, pois, a coragem de eliminá-los a golpes de esforço próprio baseados na caridade, que é luz acesa em nosso roteiro de ascensão para Deus.
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A pedra no caminho
Conta-se que um rei que viveu num país além-mar, há muito tempo atras, era muito sábio e não poupava esforços para ensinar bons hábitos a seu povo.
Freqüentemente fazia coisas que pareciam estranhas e inúteis; mas tudo que fazia era para ensinar o povo a ser trabalhador e cauteloso.
Nada de bom pode vir a uma nação - dizia ele - cujo povo reclama e espera que outros resolvam seus problemas. Deus dá as coisas boas da vida a quem lida com os problemas por conta própria.
Uma noite, enquanto todos dormiam, ele pôs uma enorme pedra na estrada que passava pelo palácio. Depois foi se esconder atrás de uma cerca, e esperou para ver o que acontecia.
Primeiro veio um fazendeiro com uma carroça carregada de sementes que levava para a moagem na usina.
Quem já viu tamanho descuido? Disse ele contrariado, enquanto desviava sua carroça e contornava a pedra.
Por que esses preguiçosos não mandam retirar essa pedra da estrada?
E continuou reclamando da inutilidade dos outros, mas sem ao menos tocar, ele próprio, na pedra.
Logo depois, um jovem soldado veio cantando pela estrada. A longa pluma de seu quepe ondulava na brisa, e uma espada reluzente pendia da sua cintura.
Ele pensava na maravilhosa coragem que mostraria na guerra e não viu a pedra, mas tropeçou nela e se estatelou no chão poeirento.
Ergueu-se, sacudiu a poeira da roupa, pegou a espada e enfureceu-se com os preguiçosos que insensatamente haviam largado aquela pedra imensa na estrada.
Então, ele também se afastou sem pensar uma única vez que ele próprio poderia retirar a pedra.
E assim correu o dia...
Todos que por ali passavam reclamavam e resmungavam por causa da pedra no meio da estrada, mas ninguém a tocava.
Finalmente, ao cair da noite, a filha do moleiro por lá passou. Era muito trabalhadora e estava cansada, pois desde cedo andava ocupada no moinho, mas disse a si mesma:
Já está escurecendo, alguém pode tropeçar nesta pedra e se ferir gravemente. Vou tirá-la do caminho. E tentou arrastar dali a pedra. Era muito pesada, mas a moça empurrou, e empurrou, e puxou, e inclinou, até que conseguiu retirá-la do lugar.
Para sua surpresa, encontrou uma caixa debaixo da pedra. Ergueu-a. Era pesada, pois estava cheia de alguma coisa. Havia na tampa os seguintes dizeres: "esta caixa pertence a quem retirar a pedra".
Ela a abriu e descobriu que estava cheia de ouro.
O rei então apareceu e disse com carinho:
Minha filha, com freqüência encontramos obstáculos e fardos no caminho.
Podemos reclamar em alto e bom som enquanto nos desviamos deles, se assim preferimos, ou podemos erguê-los e descobrir o que eles significam.
A decepção, normalmente, é o preço da preguiça.
Então, o sábio rei montou em seu cavalo e, com um delicado boa noite, retirou-se.
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Não há dor sem causa nem lágrimas sem procedência justa. Nossos obstáculos de agora foram tecidos por nós mesmos. Tenhamos, pois, a coragem de eliminá-los a golpes de esforço próprio baseados na caridade, que é luz acesa em nosso roteiro de ascensão para Deus.
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De: Marybru |
Enviado: 12/06/2010 17:54 |
Suzana Motta
Vem chuva Com seus pingos ritmados Soar sua música No teto do meu quarto. Vem vento Pra fazer o acompanhamento.
Lá fora, A chuva molha e escorre pela terra. Aqui dentro, O suor desliza molhando corpos Que num ritmo próprio Faz ecoar a música do amor, Sereno, doce, apaixonado.
Chuva que refresca Amor que aquece. Encontro de nuvens Trazendo o trovão, Encontro de corpos, Produzindo uma explosão.
Chuva que molha e perfuma a terra, Amor que exala de corpos saciados Adormecidos abraçados Ao som da chuva, agora mansa; Caindo no telhado.
(Repasse com os devidos créditos) Poesia exclusiva do site
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O amor é grande e cabe nesta janela sobre o mar.
O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar.
O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar.
(Carlos Drummond de Andrade)
estrela dalva |
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O amor é grande e cabe nesta janela sobre o mar.
O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar.
O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar.
(Carlos Drummond de Andrade)
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