Acenos
Túlio Roveda Durlo
Às margens do grande rio por onde a vida corre, seguimos...
Longa é a jornada... Longo é o caminho!
Vamos todos passo a passo, na esperança
de encontrar quem nos espera.
Tudo faz sentido... Ninguém é sozinho.
Dos arbustos vêm as folhas que o vento anima a flutuar...
São borboletas de mentira no afã de nos enganar.
Trinam as aves em trajetória na busca do amanhã ignorado.
Os dias passam... Nem este “hoje” será poupado.
Passarão as décadas...
Os séculos serão lembrados, mas este minuto ficará!
As horas vazias se retiraram...
Nada se acrescente aos caminhos percorridos,
nem sonhos malfadados, senão “acenos”
de dois amigos que nunca se encontraram!
Argomento precedente
Primo 
