O SER CORPÓREO
Emiriano Rocha
Quem sou eu afinal???
poeta???... escritor???
Um mero pensador???
Sou, como Tu...
Um Ser Celestial
Venial ...
Um Navegante na Vida
também serei
Inseguro ...
por vezes maduro...
mas tímido sendo continuarei
SOBRETUDO ...
Tão Carente como Tu
Vulnerável
Particularmente quando me sinto só
Ao desalento não sou imune
Sou Humano afinal
e mesmo Auto dominando minha impetuosidade
Tem aqueles momentos
de incontornável erecção...
Aquela Ansiedade
Aquela necessidade de carinho
Complementaridade ...
Cumplicidade...
Que ultrapassa o sentir
descontrola o amor
quebra dogmas ... preconceitos ...
Algemas entre amores afeitos
Votos de castidade
Não se deixando dominar
Somos Natureza
Nosso Ojectivo
A FELICIDADE
Sejas tu femea
Eu macho
Nos amemos intensamente
Nos desejemos docemente
mas longe nos quedemos fisicamente
Um ano passa
Outro se segue
sem nosso desejo acalentar
Ninguem para abraçar
Beijar ... nos acariciar ...
E nosso Corpo a latejar
A carencia dói
Desequilibra
Danifica
martiriza nosso ser
O Tempo passa
A Idade avança...
E mesmo Te amando
Tecendo quimeras de ilusão
ganha a desesperança
não dá para vencer...
O Auto controlo pode adiar...
Durante um tempo nos segurar
mas não domina nosso Tesão!!!
Quem sou Eu afinal???
um poeta ... um escritor
um pensador também certamente
Diferente??? ...
Claro ... somos livres
o pensamento voa .. destoa...
Mas...
Como Pessoa
igual me proclamo
Acima de Tudo
Como Tu
Sou Humano
EMIR (EMIRIANO ROCHA)
22/02/2010
BRANCAS PÉROLAS
Jade
Na madrugada das revelações
Um grito de liberdade
Aah ... Tanto peso fora das costas
Tantos esclarecimentos
E tudo estava ali na ponta do nariz
A cegueira humana é tosca
A mente nunca mente
Mas desvia atenções
Para nunca mais saber
E isso sem motivo
Até que a madrugada das revelações
Acontece
Um grito de liberdade
O eco primeiro é inseguro
É trêmulo, é ansioso
É esperançoso
E tudo estava ali à frente
Quem dera estivesse aqui
Outro para segurar as mãos
Outro prisioneiro libertado
Outro recém-chegado
Ao paraíso da autonomia
Vamos caminhar, ó, companheiro!
Se tu vais comigo, eu brinco
Brinco com todas as pérolas
Brancas
Das mais redondas
Das mais lisas
Das mais elegantes
Vraiment très très très chic
Vamos caminhar, ó, companheiro!
Daqui a pouco o tempo de liberdade
Finda
Como terminam os dias de minha
Vida
E antes que tudo acabe
Para dar vez ao recomeçar de outrem
Vamos nos divertir
Vamos pensar que somos
Ilimitados no prazer
Nos abraçar
Imaginar que o amor
Seja independente
De nós
Nos iludir
Pensar que o amor
É entidade diversa de nós
Mas que incide
Gruda como água-viva
Queima-nos com o fogo
Da paixão no início
E vai embora quando
A ardência acaba
Vamos caminhar, ó, companheiro!
O amor vai embora
Quando o fogo apaga
Ficamos só nós dois
Restamos sós
Desorientados como
Espermatozóides tardios
E antes q a vida acabe
Brinquemos de roda
Brinquemos de roda
Brinquemos de roda
E pião ...
Quem sabe assim
nos surpreendamos com
O amor em novel rodopiar
Por aqui
E o sintamos
Algo de mim e seu ou
Parte de ti e de outrem
Mas que precise ser cultivado
Antes que o fim
Tome seu espaço.
Jade Mystika begin_of_the_skype_highlighting end_of_the_skype_highlighting
Formatado por Emir
Imagens: Janaina
SOM: MOBY The Sky is broken