CONTINUAçO
Foi um tapa na cara.
A partir daquele dia.
Tapa na cara era rotina.
Tapa na cara era rotina.
Que que você fez ?
Onde você foi ?
Ele ja batia antecipadamente.
Tinha aquele velho adagio.
Aquele velho provérbio.
O homem podi não saber porque está batendo.
Mas a mulher sabe porque está apanhando.
Ele dizia isto.
Ele dizia isto.
Um homem violento.
Um homem extremamente violento.
Coitada de Marta.
Nem a 1º gravides quando nasceu um menino.
Nem a segunda quando nasceu outro menino.
Nem a terceira e nem a quarta.
Quando nasceram mais dois meninos.
Nada modificou Roberval
Nada modificou Roberval.
Ele agora batia nela e nas crianças.
Ele não bebia
Ele era trabalhador.
Isto é verdade.
A bem da verdade ele não bebia e era trabalhador.
E que adiantava antes bebesse e fosse vagabundo.
Ele aterrorizava, Ele era um terrorista.
Dentro de sua própria casa.
Quando estava na hora de ele chegar, As crianças se apavoravam.
As crianças se apavoravam.
Os filhos. O mais velho tinha 7 anos.
Apanhava contínuo e constantemente do pai.
Por qualquer coisinha.
Uma casa modesta.
Uma Casa modesta.
Onde viviam ele Roberval: Sua coitada esposa:
Esposa era sua coitada:
A Marta tinha quatro filhos.
E aquele gato, TOM.
Gato de rua.
Que um dia chegou e ficou.
É muito comum na periferia.
Os gatos chega escolhe uma casa e fica.
E se começa colocar alimentação para eles.Água para ele:E o gato fica.
Era o caso do Tom.
Tom pelo nome do desenho Tom e Jerry.
Tom por esse motivo.
Era um gato preto e vagabundo.
Espreguisando toda hora. Um gato.
Ele Roberval até gostava do gato.
O gato passou a ser o companheiro de Marta.
Marta não podia conversar com os filhos.
Os filhos não entendiam.
O gato também não entendia.
Mas não fazia pergunta.
Ela conversava com o gato.
Gato vou te contar um negósio
Gato a minha vida é um sofrimento contínuo.
Minha vida é só apanhar.
Você também é testemunha disso.
Você é testemunha que eu só apanho. E só apanhava.
Os vizinhos não entendiam.
Os vizinhos não entendiam. Porque Porque ?
Ela suportava tudo aquilo.
Porque tanto sofrimento.
TANTO TANTO TANTO TANTO TANTO TANTO.
Ela aguentava.Apanhava os filhos também apanhavam.
Todo o dia ou quase todo dia.
E ela apanhava calada.
E ela apanhava calada.
BARBARIDADE: BARBARIDADE:
A notícia A notícia correu serelimente.
Sabe quem matou o marido ?
Sabe quem matou o marido ?
A Marta: A Marta ?
Ela que suportou tudo calada.
Deu quantas facadas no marido.
Doze treze facadas no marido.
Mas ela só apanhava.
Os filhos viviam apanhando continuamente.
A policia chegou. Marta realmente matou o marido.
Marta realmente matou o marido.
Deu doze treze facadas nele.
E não estava nem um pingo arrependida.
Levada para a delegasia.
Marta confessou plenamente.
Marta confessou plenamente.
Totalmente contou a autoria do crime.
Contou está estoria.
Ao delegado ela contou.
Desde do dia do casamento.
Eu sofro.
Contou da briga pelo abraço do primo.
No dia do casamento durante a festinha que teve.
Contou do primeiro tapa na cara.
Contou das mil surras que ela tomou.
Mil surras que os filhos tomou.
Mil acusações. calúnias. Que ele fez?
Mas a gota dágua ela contou.
Dr. eu suportei tudo.
Mas quando ele bateu no Tom.
Quem é Tom? Pergunta o delegado Meu gato.
Eu aturei tanto.
Mas o Tom não.
Por isso eu peço Dr. me prenda. Eu mereço.
Eu dei doze facadas nele Sei lá quantas.
Dizem que eu dei 13 facadas nele eu não contei.
Mas pelo amor de Deus Proteja meu gatinho.
Ele não tem nada que ver com isso.
Apanhou- Apanhou.
Os filhos apanharam.
Mas quando ele foi bater no gato.
Ela o matou.FIM