POBRE DE TI
Há dias em que se acorda feliz
Inspirado, contente com a vida
O coração sobra em alegria
Há dias, no entanto, que a alma
Se esconde, parece mergulhada
Em pranto, sofrendo de algum mal
Noutros, acorda-se feito poeta
o espírito fica romantico
A alma salta inquieta
A saudade deixa a visão embaçada
Revelando um olhar semntico
Há dias que estamos sentimental.
E nesta hora ao me veres assim
Desfazes em risos ao que escrevo
Ironia incontida assim me olhaste
Pobre de ti mulher que ris de mim
Falta-te felicidade! Por isso atrevo
Agora em dizer: "nunca acordaste"!
GANDALF® - 16/01/2011