Para salvar o amor, não basta o querer,
o amor quando está afundando,
não pede uma bóia qualquer.
O amor pede um grande barco,
um coração largo.
O amor pede humildade,
e antes de mais nada, muita serenidade.
O orgulho, a mágoa, o ressentimento,
são facas afiadas,
que matam qualquer sentimento.
O amor pede calmaria,
mesmo diante de notícia ruim,
mesmo diante de fatos lamentáveis,
o amor, e só ele, pede calma.
E a reflexão pode salvar o amor,
porque o amor é mais que pensamento,
amor não é isolamento,
é união, compaixão, declaração, perdão.
Por isso, antes de começar o dia,
antes que a noite termine,
declare o seu amor de diversas formas.
Diga eu te amo,
mas faça um gesto de amor.
Vale flores, doces, presentinhos,
um recado mal anotado num bilhetinho.
Gestos grandes ou pequenos,
uma tatuagem no corpo,
ou melhor ainda,
uma tatuagem na alma,
onde nem o tempo, nem a morte,
podem apagar.
O amor pede atenção,
que começa no seu pensamento,
e sempre termina, no seu coração.