amamos e sentimos ciúmes, ciúmes bobo, muitas vezes inconveniente.
Amamos e sentimos medo, um medo de um dia estar só,
de que a pessoa amada siga em viagem sem lhe
presentear com uma passagem para o mesmo lugar.
Amamos e sentimos raiva, raiva de não sermos entendidos, como se a pessoa amada tivesse
a
obrigação de ter o dom da premonição, e pudesse nos compreender
pelo
menos naquele momento que mais estamos chateados.
Amamos e sentimos muitas vezes rejeição,
pelo simples fato de não ser notado o novo corte de cabelo, a nova roupa, a nova investida.
Amamos e nos tornamos loucos,
loucos pela felicidade a dois, um mundo colorido feito para apaixonados.
Loucos pela vida, como se o hoje fosse um dos dias dos milhões que ainda viveremos.
Tão estranho a forma de amar,
Somos muitos em um só, muitos sentimentos, muitos desejos, muitos planos...
Não quero dominar o amor, quero que o amor nos domine.
Pois amor que é AMOR, é tudo...
é certeza, é companhia, é amizade, é paixão, é criança, é eterno.
Tão estranho esta forma de amar,
que me perco até nos versos mais simples de um poema,
pois tem tantas formas de se escrever sobre o amor,
algumas simples outras complexas,
mas todas com o mesmo sentido,
que o amor tudo supera.
Autoria: Fabiana Thais Oliveira