DÚVIDAS
Penso mas não sei se escrevo Digo mas não sei o que faço Se escrevo, nem sempre atrevo Aos rabiscos num papel almaço.
Falo e sempre nada digo O que digo quase nada falo Se falo o que quase não ligo Por que na palavra não me calo?
Palavras, meras letras em atos Falo, não me calo ao que sei que sinto Verdades ou mentiras são meros fatos Postas à toda a prova, não minto!
Prosas, poesias, reflexos da alma Da letra a razão é o sublime amor. No que escrevo, na linha que acalma Numa tentativa de esconder a dor.
Unidos pela nsia da vida eterna Onde o cotidiano vira realidade Sem fantasias, alma fraterna Despoja a vida de toda eternidade.
Surge uma dúvida, há uma indefinição Se ligados estamos pelo nascimento Aspirando um pleno amor sem comparação Por que, então, este acontecimento?
GANDALF® - 24/02/2011
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