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General: Uma vida, duas vidas, um sorriso.
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Respuesta  Mensaje 1 de 3 en el tema 
De: Cisbela  (Mensaje original) Enviado: 25/07/2011 11:26

 

1-1.jpg picture by MILANIKASS

 

Uma vida, duas vidas, um sorriso


Foi durante a guerra civil na Espanha.
Antoine de Saint-Exupéry, o autor de O pequeno príncipe,
foi lutar ao lado dos espanhóis que preservavam a democracia.

 
Certa feita, caiu nas mãos dos adversários.
Foi preso e condenado à morte.

Na noite que precedia a sua execução,
conta ele que foi despido de todos os seus haveres

e jogado em uma cela miserável.
O guarda era muito jovem.
Mas era um jovem que, por certo, já assassinara a muitos.

Parecia não ter sentimentos. O semblante era frio.
 
Vigilante, ali estava e tinha ordens para atirar para matar,
em caso de fuga.

Exupéry tentou uma conversa com o guarda,
altas horas da madrugada.

Afinal, eram suas últimas horas na face da Terra.
De início, foi inútil.

Contudo, quando o guarda se voltou para ele, ele sorriu.
Era um sorriso que misturava pavor e ansiedade.
Mas um sorriso.

Sorriu e perguntou de forma tímida:
Você é pai?
A resposta foi dada com um movimento de cabeça, afirmativo.
Eu também, falou o prisioneiro.
Só que há uma enorme diferença entre nós dois.

Amanhã, a esta hora eu terei sido assassinado.
Você voltará para casa e irá abraçar seu filho.

Meus filhos não têm culpa da minha imprevidência.
E, no entanto, não mais os abraçarei no corpo físico.
Quando o dia amanhecer, eu morrerei.

Na hora em que você for abraçar o seu filho, fale-lhe de amor.
Diga a ele: “Amo você. Você é a razão da minha vida.”
Você é guarda.

Você está ganhando dinheiro para manter a sua família, não é?
O guarda continuava parado, imóvel.
Parecia um cadáver que respirava.

O prisioneiro concluiu:
Então, leve a mensagem que eu não poderei dar ao meu filho.

 
As lágrimas jorraram dos olhos.
Ele notou que o guarda também chorava.

Parecia ter despertado do seu torpor.
Não disse uma única palavra.

Tomou da chave mestra e abriu o cadeado externo.
Com uma outra chave abriu a lingueta.

Fez correr o metal enferrujado, abriu a porta da cela,
deu-lhe um sinal.

 
O condenado à morte saiu apressado,
depois correu, saindo da fortaleza.

O jovem soldado lhe apontou a direção das montanhas
para que ele fugisse,

deu-lhe as costas e voltou para dentro.
O carcereiro deu-lhe a vida e, com certeza,
foi condenado por ter permitido

que um prisioneiro fugisse.
 
Antoine de Saint-Exupéry retornou à
França e escreveu uma página inesquecível:

Uma vida, duas vidas, um sorriso.
* * *
Tantas vezes podemos sorrir e apresentamos
a face fechada, indiferente.

Entretanto, as vozes da Imortalidade cantam.
Deus canta em todo o Universo a glória do amor.

Sejamos nós aqueles que cantemos a doce melodia do amor,
em todo lugar, nos corações.

 
Hoje mais do que ontem, agora mais do que na véspera
quebremos todos

os impedimentos para amar.

Fonte:
http://malarranha.net/

 

 

 

 
 

Cisbela.gif picture by MILANIKASS

 

 

 

3-3.jpg picture by MILANIKASS

 



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Respuesta  Mensaje 2 de 3 en el tema 
De: estreladalva Enviado: 25/07/2011 18:48
Boa semana amiga, tudo de bom pra voce, agradeço o carinho desta mensagem!!
Estrela Dalva

Respuesta  Mensaje 3 de 3 en el tema 
De: Marybru Enviado: 25/07/2011 22:20


 
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