Ainda hoje, a vontade de amar permanece viva
Amarrada a um passado como que, em tranças.
Provocantes lábios aqueles...Devoradores!
Deitava-se perfumada, encantadora e lasciva
Em instantes, desfazia-se das vestes em cores.
Saudosa volúpia de um amor quase forasteiro
Em abraços apertados, mãos lisas e quentes
Aos beijos sentidos no prazer quase brejeiro.
Banhado em saliva era aquele colo ardente
Lindos seios em forma de cumes arrepiados
Mel escorrendo aos poucos pelo seu ventre.
Gritos incontidos de prazer, gemidos incansáveis
Ninho perfumado e macio dentre lençóis amassados
Roupas ao chão espalhadas... Desejos insaciáveis.
Minava a nascente daquela gruta; erupção constante!
Feito vulcão ativo aos seus desejos impuros e safados
Perdia-se a conta dos orgasmos a todo instante.
Virava a noite, vinha o amanhecer. Pela manhã, o café
Servido com amor e carinho por corpos já cansados
Por momentos bem passados... Restou um beijo e um "até"!