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De: AmigaPaz (Mensaje original) |
Enviado: 09/08/2011 17:46 |
TERAPIA DA SOLIDARIEDADE
A senhora, culta e nobre de sentimentos, dispondo de algum tempo livre, resolveu aplicá-lo de forma útil.
Como o índice de suicídios na cidade onde residia era elevado, dedicou-se ao edificante trabalho de atendimento do S.O.S-Vida, serviço telefônico para os candidatos ao autocídio.
Submeteu-se ao treinamento e, três vezes por semana, dedicava duas horas deseu dia, à relevante tarefa.
Em uma ocasião, foi surpreendida por uma voz feminina amargurada e nervosa, que dizia: “pretendo matar-me ainda hoje. Antes de fazê-lo, quis comunicar minha decisão a alguém. Por isso, estou telefonando.”
Fiel ao compromisso de não interferir no drama do cliente, manteve-se serena, indagando: “acredita que eu possa lhe ser útil?” Com azedume, a paciente reagiu: “ninguém pode ajudar-me, nem o desejo. Odeio o mundo e as pessoas. Sou uma infeliz e pretendo encerrar esta existência vazia.” Como a senhora permanecesse em respeitoso silêncio a sofredora continuou sua narrativa. “Sou rica. Resido em uma bela mansão, no melhor bairro da cidade. Tenho dois filhos: um homem e uma mulher, ambos casados e pais, que já me deram quatro netos. Sou membro da alta sociedade, freqüento ambientes luxuosos e requintados. Tenho tudo o que o dinheiro pode comprar. Mas sabe o que mais me irrita? Pois eu lhe digo: em minha casa disponho de duas linhas telefônicas. Sempre que a campainha soa e vou atender, trata-se de ligação errada. Ou seja, ninguém se preocupa comigo. Terminados os encontros formais, sociais, ninguém é meu amigo!” “Então” – interferiu a senhora com habilidade – “permita-me telefonar-lhe uma vez ou outra.” “Com qual interesse?” – perguntou a outra incrédula. “Eu necessito de uma amiga.” – respondeu serenamente. Fez-se silêncio por um instante. “Mas você não me conhece.” – redargüiu, mais calma, a sofredora. “Isso não é importante. Vou conhecê-la depois. Forneça-me o número de seu telefone, por favor.” – insistiu a senhora. “Não tenho o hábito de dá-lo a estranhos.” – respondeu um tanto contrariada. “E como deseja, então, que a procurem?” Depois de um instante de hesitação, ela cedeu e informou seu nome e número telefônico. Dois dias depois, a atendente telefonou para a desconhecida. Conversaram sobre assuntos gerais. A experiência repetiu-se muitas vezes. Após alguns meses, resolveram conhecer-se pessoalmente em um café, e se tornaram amigas.
Hoje, ambas trabalham no S.O.S-VIDA e o telefone, quando toca, é alguém pedindo socorro, no que sempre é oferecido com carinho. Aprendeu a amar. Tornou-se útil e solidária. Curou-se da solidão que a consumia e torturava. *** Recebe amor aquele que o doa. Muitas vezes não o recebe da pessoa a quem o oferta. Isso, porém, não é importante, desde que ame. A solidão é doença que decorre do egoísmo. Quando alguém se dispõe a sair da concha do “eu”, enriquece-se de amor e de solidariedade.
Fonte: Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro “Sob a Proteção de Deus”, de Divaldo Pereira Franco, texto ditado pelo Espírito Ignotus, cap. “Terapia da Solidariedade”, pp. 23/25, ed. Leal, 1994.
Lembrem-se que...
A Felicidade maior, está dentro de nós mesmos. O que satisfaz o nosso ego, que preenche este espaço chamado Felicidade, é saber que alguém é feliz só por saber que você existe e se faz presente em todos os momentos de nossa vida. Um grande Beijo, que seu dia seja repleto de conquistas e vitórias.
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Linda mensagem amiga, voce como sempre trazendo mesnagem edificantes para nós, é muito importante a pessoa não ficar vazia sempre se doando é que consegue a felicidade....boa noite!!
Estrela Dalva |
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De: Marybru |
Enviado: 10/08/2011 22:21 |
Boa noite, adorei seu carinho, beijocas
Mary
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Boa noite, grata pela mensagem e presença..
Esteja sempre conosco, um forte abraço
Otima semana !!! JULY
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