Na linha, que delineia, a a mais pura beleza, de tua nudez, tem jardins de ébano, e fragrancias de jasmim.
Deitada, em toda a tua feminilidade, teus seios, são como colinas, que despontam serenas,
nas mais sedutoras aguas.
E um rio fulgurante, vai desenhando teu corpo, como filigranas douradas.
E o teu ventre (descendo mais um pouco), com certo pudor, deixa-se adivinhar, entre tecidos coloridos.
De tuas coxas, dois cisnes, repousando na alvura de tuas pernas, suaves como uma brisa tardia.
E assim és tu, como uma vestal, comprometida com esse dom de mulher, a que só o poeta cala fundo.
Jorge Humberto 13/09/11 |