Metade de ti está ao vinhoA outra metade quase dopada...Já caminhas em total desalinhoTua fala está meio atrapalhada. Metade de ti anda amarguradaA outra metade quase em prantoAndas pelos cantos, vives prostradaPassas teus dias em desencantoMetade de ti vive pensamentos turvosTempos difíceis, lembranças mortasCaminhos tortuosos, estreitos e curvosPerdida estás em meio as horas mortasMetade de ti, a outra, ainda escondidaEstá sedenta para, enfim, ser libertadaAnsiosa para poder ser também conhecidaQue fará mudar o rumo da tua estrada. Então dê a volta por cima de tudoEsqueça o passado, almege teu sonhoAfinal, de que serve um rosto mudoSe podes torná-lo mais risonho? GANDALF® - 02/10/2011
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