Acorrentei-me num tempo
que não sei se é
psicológico, emocional ou sem lógica racional.
Neste tempo de correntes que não são de cristal mas de vidro daqueles bem fininhos como de lmpadas que se quebram e cortam fundo, fundo.
Sofro por perder vontades e desejos.
Vontade de sorrir, de enxergar, de me fazer feliz
desejos de amar, acarinhar, acariciar e até dormir.
Lágrimas descem sem justificar seu livre fluxo
que molham e marcam os sulcos já existentes em meu rosto.
Entristecido pelo tempo de correntes invisíveis
criadas não sei porque nem por quem.
E como uma pessoa já desgastada pelas dores sem nexo do dia a dia;
Me pergunto...
Até quando, até quando?
REGINA LÚCIA VARELLA TERNES LANGE.
30/01/2012
06:30
GUARATUBA = PARANÁ.