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DOR QUE APRISIONA
As vezes a dor me aprisiona
São dúvidas que me desespera
Padeço e me torturo mesmo na primavera
Calculo que me perdi em outra era
Sílabas do escolhido amor foi sufocada
Fugindo dos prazeres da vida fiquei isolada
Mas, como voltar a uma época esperançada
Se já vejo as rugas no espelho estampada
Sinto que desperdicei minha juventude
Num indecoroso quadrante onde fui jogada longe
Vitima da hipócrisia que incrimina e não redime
Nada aspiro desta falsidade constante
Não me furto deste habilidoso engendramento
Só não soube me impor à tempo de sair e viver livrimente
Deste humano/desumano destino e do seu impiedoso contra-tempo nada pretendo
Preciso apenas descobrir... como me desencarcerar...
Maria Kátia Saldanha
12/11/2012
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