A Sorte...
Ane Franco
A sorte anda esquecida
Pelos cantos da cidade
Totalmente mal vestida
Querendo felicidade
A sorte brinca com a vida
Nos olhares das crianças
E chora em noites frias
Gritando por esperança
Sorte negra ao relento
Contempla a constelação
Perdeu o verde viçoso
Na chama quente do chão
Sorte dos olhos que choram
E buscam por compaixão
Que abre os braços fraternos
Oferecendo perdão
Ane Franco |
Sorte Olga Tomáz
Acigana diz: vem olhar a sorte! O banqueiro diz: compre o bilhete da sorte Passei no vestibular! este foi meu dia de sorte. Nunca pude estudar, mas sou um cara de sorte. Quando um bebê suga o seio Começando a sentir a vida, de olhinhos erguidos sorri pra mãezinha querida. Cena que ao longo do tempo volta a se repetir o bebezinho de hoje, vê seu bebê a sorrir Se nascemos sem lesuras, nenhuma deformidade. quem nos trocou as fraldas, ensinou os primeiros passos viu tudo se repetir... Mesmo assim nos dá um colo e nos ajuda a seguir. A maior sorte na vida, ter um lar para crescer. Cinco letras que buscamos por falta de emoção por falta de conciência, quem sabe religião. A sorte está presente em cada amanhecer e juntos no fim da tarde ao chegar o anoitecer quanta sorte nos meus dias olhando as maravilhas que nos deu o criador lembrando que a algum tempo Te vi nascer meu amor
SeresteiraDaNoite
|