Profundamente...
Ane Franco
O punhal que fere o peito
Faz sangrar o coração
Vai enfraquecendo a alma
Amortecendo a razão
Deixa-me caída em prantos
Soluçando a minha dor
Onde o frio leva a vida
Deixando um o breu sem calor
Renasce um mundo inconstante
Que se desfaz na ilusão
Profundamente distante
Das coisas do coração
Eu sinto medo dos vultos
Que rodopiam no ar
São romeiros alucinados
Que vem meu sonhos buscar
Profundamente adormeço
Fecho os olhos...
Não há dor!
Sem emoção e sem vida...
O punhal matou o amor