CORTINAS DO TEMPO
As cortinas do tempo se abrem
Vejo-me então lá...
No palco ... sózinha...
E como se possivel fosse também,
Deslizo como sombra diáfana no espaço,
Única, magestosa...
A saia em tule, abrindo-se como rosa,
Em cor-de-rosa...
A plateia silênciosa,
Como se estivesse em transe,
Acompanha a minha performance ...
Eu não os via, apenas sabia...
O foco de luz dançava comigo
E eu não me sentia mais só...
Era meu abrigo...
Minha pele alva, com a claridade daquela magia,
Tornava-me uma bailarina de porcelana.
Mais vibrante iam-se tranformando
As notas musicais...
... E eu criava asas, em vôo triunfais,
Deixando o cisne flutuar para a morte...
Uma explosão de aplausos em delirios
Estalam na minha realidade...
Levanto-me lentamente, com dificuldade.
Penteio meus cabelos brancos
Com sorriso nos lábios...
Diferente....
Naquela noite pude dançar novamente...
... Até o fim,
E a bailarina que em mim
Já há muito tempo adormecem,
Agradece-me pela noite de apageu.
MARIZE RIBEIRO
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" A POESIA DA VIDA
FAZ COM SE TENHA
PAIXãO POR VIVER."
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EU SOU DOADORA E VC?
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ENTRE E SEJA BEM VINDO ( A )
A CASA É SUA.
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