onde as flores dos canteiros
parecem sem cor,
onde os sonhos
perdem o esplendor,
onde as lágrimas impertinentes
embaçam os olhares indulgentes
dos que ainda acreditam no amor.
Tempo de aquietar-se e pensar.
Tempo de procurar e achar.
Há um tempo na vida
em que nos esquecemos do que somos,
perdemo-nos daquilo que fomos...
Nem mesmo conseguimos perceber
o que, em verdade, queremos.
Nesse tempo,
qualquer atalho que tomamos
nos leva a lugar algum.
Qualquer imagem verdadeira
é distorcida pela visão incomum.
E nos esquecemos
de regar as sementes da bondade.