ANSEIOS Água quisera ser, luz da minha alma, e com sua pureza te brindar; e porque tua boca me provara nío mataria a sede, aumentaria.
Vento quisera ser; em noite fria chegaria a teu leito, silencioso, deixar-me-ia aspirar por tua boca, e minha vida à tua fundiria.
Fogo quisera ser para abrasar-te em um vulcío de amor! Ah, estátua inerte surda a estas queixas de quem soube amar-te!
E depois, para sempre possuir-te Terra eu quisera ser, e disputar-te amoroso, à cobiça ví da morte!
ANHELOSAgua quisiera ser, luz y alma mia, que com su transparencia te brindara; porque tu dulce boca me gustara, no apagara tu sed, la encenderia.
Viento quisiera ser: em noche umbria callado hasta tu lecho penetrara y aspirar por tus labios me dejara, y mi vida en la tuya fundiria.
Fuego quisiera ser para abrasar-te en un volcán de amor, ah! estatua inerte, sorda a las quejas de quien supo amar-te!
Y después, para siempre poseerte, tierra quisiera ser, y disputarte celoso a la codicia de la muerte.
( Crônicas de JG de
Araujo Jorge extraído do livro " No Mundo da Poesia " Ediçío do Autor -1969 )
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