MARCAS
Há musicas que nos marcam como garras Tocam, graves, nas cordas do pensamento Carregam-nos nos tempos em que o vento Foi suave brisa, sopradas soltas ... Da ingenuidade dedilhada nas amarras, Que se prendem nos acordes do desalento, Perdida prá sempre... ganha n'outro momento Em que a musica se solta das guitarras
Há musicas que se nos cravam no peito Com garras que são punhais a fogo vivo Que são luar das noites cheias evocativo
Há musicas que são silêncio desfeito Em grito, surdo na dor de que é feito, Há músicas que são mágoas em arquivo..
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