O pensamento espírita está todo ele baseado na noção de responsabilidade pessoal pelos próprios atos.
Vejamos o que afirmaram os Espíritos a esse respeito:
“Deste ao bruto o instinto, que lhe traça o limite do necessário, e ele maquinalmente se conforma; ao homem, no entanto, além desse instinto, deste a inteligência e a razão; também lhe deste a liberdade de cumprir ou infringir aquelas das tuas leis que pessoalmente lhe concernem, isto é, a liberdade de escolher entre o bem e o mal, a fim de que tenha o mérito e a responsabilidade das suas ações (grifei)”.6
É preciso considerar que estas noções de responsabilidade e consciência dos resultados morais das ações vão se desenvolvendo no ser imortal lentamente, ao longo de seu processo de evolução espiritual, o que se reflete no processo de desenvolvimento psicológico e emocional do ser encarnado.