Vez que outra, é bom nos
determos, por alguns minutos,
para refletir um pouco
Sobre a ação da amizade
em nossas vidas.
A amizade é o sentimento
que une as almas umas às outras, gerando alegria e bem-estar.
A amizade é suave expressão
do ser humano que necessita intercambiar
as forças da emoção sob
os estímulos do entendimento fraternal.
Inspiradora de coragem e
de abnegação, a amizade enfloresce as almas,
abençoando-as com
resistências para as lutas.
Há, no mundo moderno,
muita falta de amizade!
O egoísmo afasta as
pessoas e as isola.
A amizade as aproxima e
irmana.
O medo agride as almas e
as infelicita.
A amizade apazigua e
alegra os indivíduos.
A desconfiança
desarmoniza as vidas e a amizade equilibra as mentes,
dulcificando os corações.
Na área dos amores de
profundidade a presença da amizade é fundamental.
Ela nasce de uma
expressão de simpatia e firma-se com as raízes do afeto seguro,
fincadas nas
terras da alma.
Quando outras emoções se
enfraquecem no vaivém dos choques,
a amizade perdura,
companheira devotada das pessoas que se estimam.
Se a amizade fugisse da
Terra, a vida espiritual dos seres se esfacelaria.
Ela é meiga e paciente,
vigilante e ativa.
Discreta, se apaga, para
que brilhe aquele a quem se afeiçoa.
Sustenta na fraqueza e
liberta nos momentos de dor.
A amizade é fácil de ser
vitalizada.
Cultivá-la, constitui
dever de todo aquele que pensa e aspira,
porquanto, ninguém logra o êxito,
se avança com aridez na
alma ou indiferente
ao enlevo da sua
fluidez.
Quando passam os
impulsos sexuais do amor nos cônjuges,
a amizade fica.
Quando a desilusão apaga
o fogo dos
desejos nos grandes
romances,
se existe amizade, não
se rompem os liames da união.
A amizade de Jesus pelos
discípulos e pelas multidões,
dá-nos até hoje, a
dimensão do que é o amor
na sua essência mais
pura,
demonstrando que ela é o
passo inicial
para essa conquista
superior
que é a meta de todas as
vidas e mandamento
maior da Lei Divina.
* * *
Existe uma ciência de
cultivar a amizade e construir o entendimento.
Como acontece ao trigo,
no campo espiritual do amor,
não será possível colher sem semear.
Examine, pois,
diariamente, a sua lavoura afetiva.
Irrigue-a com a água
pura da sinceridade,
do perdão, da atenção.
Sem esquecer jamais do adubo
do amor, o carinho e do afeto.
Imite o lavrador
prudente e devotado,
e colherá grandes e precisos resultados.
Autor:
Redação do Momento
Espírita, com base no cap. 121 do livro Vinha de Luz,
pelo Espírito Emmanuel,
psicografia de Francisco
Cndido Xavier,
ed. Feb e em mensagem do Espírito Joanna de ngelis,
psicografia de Divaldo
Pereira Franco, em 28/12/1987,
no Centro Espírita Caminho da Redenção, em
Salvador - BA.
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