243. Reconhece-se a obsessão pelas seguintes características:
1ª Persistência de um Espírito em se comunicar, bom ou mau grado, pela escrita, pela audição, pela tiptologia, etc., opondo-se a que outros Espíritos o façam;
2ª Ilusão que, não obstante a inteligência do médium, o impede de reconhecer a falsidade e o ridículo das comunicações que recebe;
3ª Crença na infalibilidade e na identidade absoluta dos Espíritos que se comunicam e que, sob nomes respeitáveis e venerados, dizem coisas falsas ou absurdas;
4ª Confiança do médium nos elogios que lhe dispensam os Espíritos que por ele se comunicam;
5ª Disposição para se afastar das pessoas que podem emitir opiniões aproveitáveis;
6ª Tomar a mal a crítica das comunicações que recebe;
7ª Necessidade incessante e inoportuna de escrever;
8ª Constrangimento físico qualquer, dominando-lhe a vontade e forçando-o a agir ou falar a seu mau grado;
9ª Rumores e desordens persistentes ao redor do médium, sendo ele de tudo a causa, ou o objeto.
(O Livro dos Médiuns de Allan Kardec- Segunda parte - Das Manifestações Espíritas - cap. XXIII - Da Obsessão)
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Da "INTRODUçãO à 'O LIVRO DOS ESPÍRITOS'": Com este livro, a 18 de abril de 1857, raiou para o mundo a era espiritual. Nele se cumpria a promessa do Consolador, do Paracleto ou Espírito da Verdade. (...) Nosso dever é estudá-lo e meditá-lo, lendo-o e relendo-o constantemente. -Livro dos Espíritos, tradução de J. Herculano Pires, 65ª edição - LAKE, 2006.