Página principal  |  Contacto  

Correo electrónico:

Contraseña:

Registrarse ahora!

¿Has olvidado tu contraseña?

FANTASIA ANIMADA
 
Novedades
  Únete ahora
  Panel de mensajes 
  Galería de imágenes 
 Archivos y documentos 
 Encuestas y Test 
  Lista de Participantes
 ♥Adopciones♥ 
 ♥Animaciones♥ 
 ♥Explicaciones♥ 
 ♥Fondos♥ 
 ♥Fondos Arreglos♥ 
 ♥General♥ 
 ♥Grupos Amig@s♥ 
 ♥Interesantes♥ 
 ♥Juegos♥ 
 ♥Layouts♥ 
 ♥Mensajitos♥ 
 ♥Musica♥ 
 ♥Ofrecer Firmas♥ 
 ♥Panel Exposicion♥ 
 ♥Practicas Adelaida♥ 
 ♥Practicas Dorys♥ 
 ♥ Pract. Dvaneska♥ 
 ♥ Practicas Norai♥ 
 ♥Practicas Ciara♥ 
 ♥Practica Semanal♥ 
 ♥Retirar Firmas♥ 
 ✿ ♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥ ✿ 
 ♥Materiales PSP♥ 
 ♥Panel Tutos PSP♥ 
 ♥Recursos PSP♥ 
 ♥Tutoriales Otros♥ 
 ♥Tutos Mr Blue Sky♥ 
 ♥Tutos PSP I♥ 
 ♥Tutos PSP II♥ 
 ♥Videos♥ 
 ✿ ♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥ ✿ 
 ♥ Salon de Chat ♥ 
 
 
  Herramientas
 
General: Um Coração Solidário
Elegir otro panel de mensajes
Tema anterior  Tema siguiente
Respuesta  Mensaje 1 de 2 en el tema 
De: Morena Flor  (Mensaje original) Enviado: 25/08/2013 02:39

Um Coração Solidário


Equipe de Redação do Momento Espírita
baseada no texto Alguém para ouvir,
publicado na Revista Seleções do Reader's Digest, de março1998

    O progresso tecnológico trouxe para a humanidade uma série de benefícios, isso é indiscutível.

    Por um lado isso é bom, mas por outro, deixa as pessoas menos sensíveis, menos humanas, mais indiferentes.

    As instituições seguiram pelo mesmo caminho, e foram se tornando frias, embora eficientes.

    Mas esse problema não passou despercebido aos olhos do jovem psicólogo inglês, Tom Crabtree.

    Ele estava sempre disposto a entender quando as pessoas precisavam dele para dividir suas dores. E compreendia também que nem sempre falar é a melhor solução.

    Conta ele que, logo que iniciou sua carreira profissional, numa clínica de orientação para crianças, no noroeste da Inglaterra, certo adolescente chegou para vê-lo.

    Ele foi até à recepção e percebeu o rapaz que andava de um lado para o outro, agitado e assustado.

    Levou-o até sua sala e lhe indicou a cadeira do outro lado da mesa.

    Era fim do outono. A árvore em frente à janela não tinha folhas.

    Sente-se, disse ao jovem.

    David vestia uma capa preta impermeável, abotoada até o pescoço.

    O rosto estava pálido. Torcia as mãos com nervosismo e olhava fixamente para os pés.

    Seu pai falecera quando era bebê. Foi criado pela mãe e pelo avô. Mas no ano anterior, quando David tinha 13 anos, o avô faleceu e a mãe morreu num acidente de carro.

    Agora, com 14 anos, estava em tratamento.

    O diretor da escola o havia encaminhado, com um bilhete: "esse garoto encontra-se muito triste e deprimido, o que é bastante compreensível. No entanto, ele se recusa a falar com quem quer que seja. Estou muito preocupado. Você pode ajudar?"

    O jovem psicólogo olhou para o garoto. Como poderia ajudá-lo? Há tragédias humanas para as quais a psicologia não tem respostas, para as quais não há palavras.

    às vezes, ouvir com toda a atenção e sentimento é o mais apropriado, pensou.

    Nas duas primeiras visitas David não falou. Afundado na cadeira, só levantava os olhos para fixá-los nos desenhos infantis que decoravam a parede.

    Quando David saía do consultório, após a segunda sessão, tom colocou a mão sobre o seu ombro. O garoto parou. Não se retraiu, mas, ainda assim, não olhou para o médico.

    Venha na próxima semana, se quiser, disse Tom. Fez uma pausa e acrescentou: "sei que é doloroso."

    David veio e Tom sugeriu que jogassem xadrez. O rapaz fez que sim com a cabeça.

    Os jogos de xadrez continuaram todas as quartas-feiras à tarde, em silêncio total e sem contato visual da parte do garoto.

    Embora não seja fácil trapacear no xadrez, Tom sempre fazia de tudo para que David ganhasse uma ou duas vezes.

    O menino chegava cedo, procurava o tabuleiro e as peças na estante. Começava a arrumá-las antes mesmo que Tom sentasse. Parecia estar gostando da idéia.

    Mas por que nunca me olhava? Pensava Tom.

    Talvez ele precise simplesmente de alguém com quem dividir a dor. Talvez sinta que respeito a dor dele. Concluiu Tom.

    Numa tarde, quando o inverno dava lugar à primavera, David tirou a capa e a colocou nas costas da cadeira.

    Enquanto arrumavam as peças do jogo de xadrez, seu rosto parecia mais animado, os movimentos mais vivos.

    Alguns meses depois, quando flores já recobriam a árvore lá fora, Tom olhava David enquanto ele se inclinava sobre o tabuleiro. Pensava que pouco se sabe sobre terapia, sobre os misteriosos processos de cura.

    De repente, o garoto levantou os olhos e disse: "sua vez."

    Depois disso, David começou a falar. Fez amigos na escola e entrou para o clube de ciclismo.

    Um dia chegou um cartão postal de David que dizia: "estou passeando de bicicleta com amigos e me divertindo muito." Tempos depois Tom recebeu uma carta em que David falava que pretendia ir para a universidade.

    Tom ofereceu algo a David, mas certamente aprendeu como o tempo pode tornar possível superar o que parece dolorosamente insuperável.

    Aprendeu, ainda, como estar lá quando alguém precisa dele. E que se pode entrar em contato com outro ser humano sem usar palavras. Só é preciso um abraço, um toque gentil, um ouvido atento, um coração solidário.




Primer  Anterior  2 a 2 de 2  Siguiente   Último  
Respuesta  Mensaje 2 de 2 en el tema 
De: Ghia Enviado: 26/08/2013 14:56


 
©2024 - Gabitos - Todos los derechos reservados