Ninguém que se encontre na Terra em gozo de plenitude, sem os impositivos da dor lapidadora.
Em razão desse estado, a solidariedade fraternal é uma necessidade que conclama todos os homens ao intercmbio socorrista, de cujo comportamento resultam as demais manifestações do equilíbrio e do êxito que todos buscam.
Em conseqüência desse princípio, a tarefa que nos reservamos, objetivando socorrer os irmãos que se encontram em desalinho no Mundo Espiritual, tem caráter relevante.
Todos nos encontramos, por enquanto, na forja do aprimoramento, quer transitemos na indumentária carnal, ou nos encontremos despidos das células físicas.
Distender ao próximo a mão amiga é dever impostergável que não nos cabe negligenciar.
Todos os Espíritos nos encontramos sequiosos de luz, necessitados de progresso.
Ninguém que esteja em clima de excepcional felicidade, de modo a dispensar o concurso fraterno do seu irmão.
Narciso debruça-se sobre as águas para contemplar a própria imagem; no entanto receia o passar do tempo que irá afeá-lo. Nós outros, igualmente, mesmo quando nos refugiamos na egolatria, sentimos necessidade de auxílio do próximo a fim de alcançarmos as metas superiores.
Convertamos o nosso contributo de amor em auxílio imediato através do esclarecimento e da oração aos irmãos que jazem anestesiados na ignorncia, no além-túmulo, ou que padecem perturbações demoradas, ou se jungem ao carro de aflições sem nome, ou se detêm vencidos por irreversível remorso, ou experimentam a acidez da angústia, ou rogam, compungidos e ansiosos, a bênção do retorno ao labirinto físico para ressarcir e libertar-se.
Mediante a oração intercessória, ajudamos e nos ajudamos, já, que, orando, nos ergueremos a Deus e o Pai nos alcança com as suas mercês.