Fantasmas
Ane Franco
A dor tamanha de um peito
Amordaçado em prisão
Sufoca até mesmo a alma
Abrigando um coração
São portões que não se abrem
Num véu negro de ilusões
Barreiras impenetráveis
Fantasmas da solidão
Arrastam pelos caminhos
Correntes para arranhar
Nos castelos assombrados
Entre ruínas a vagar
Pobre peito amargurado
Tão cansado a suspirar
E o coração machucado
Súplica pra não parar
Ane Franco