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General: A caixa de Pandora
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Respuesta  Mensaje 1 de 2 en el tema 
De: Ghia  (Mensaje original) Enviado: 24/03/2014 14:03

 


 

Crono não era apenas um deus violento e ávido de 

poder. 

Ele presidia uma raça de homens a que os deuses 

tinham dado uma existência amena e pacífica, 

semelhante à deles. 

Como os deuses, os homens não envelheciam e não 

sabiam o que era cansaço nem dor. 

Para se alimentar, não precisavam trabalhar, porque a 

terra, sem ser cultivada,produzia o ano inteiro frutos 

em abundancia. 

Sem esforço, portanto, os homens colhiam frutas 

deliciosas nos arbustos, abaixando-se somente para 

catar os morangos 

saborosíssimos que a natureza lhes oferecia. Não 

necessitavam usar roupa, porque só havia uma 

estação, a primavera.

Sua vida tranqüila era marcada por festas em que as 

relações de amizade e mútuo bem-querer se 

expandiam. 

Esses tempos eram chamados de idade de ouro 

porque tinham a pureza, a riqueza e a eternidade do 

ouro. 

Mas essa raça de homens acabou se extinguindo, e 

outra a sucedeu.


Em seguida, os deuses criaram do barro os seres 

vivos. 

Sem perceber, privilegiaram os animais, em detrimento 

dos homens. 

De fato, os primeiros receberam as qualidades físicas 

que lhes permitiam se adaptar perfeitamente ao meio 

natural. 

Alguns, como o urso, foram dotados de grande força; 

outros, menores, como os passarinhos, ganharam 

asas para fugir. 

A divisão parecia eqüitativa, e as qualidades 

distribuídas entre as diversas espécies se 

equilibravam. 

Mas uma das espécies foi esquecida: a humana. 

Com sua pele apenas, os homens não podiam 

suportar o frio, e seus braços nus não eram suficientemente robustos 

para combater os animais selvagens. A raça humana 

estava ameaçada de extinção...

Prometeu, filho do titã Jápeto, sentiu pena dos fracos 

mortais. 

Ele sabia que a inteligência deles possibilitaria que 

fabricassem armas e construíssem abrigos 

se eles tivessem meios para isso, mas lhes faltava um 

elemento essencial: 

o fogo. Com o fogo, poderiam endurecer a ponta de 

suas lanças, a fim de torná-las mais resistentes, e se 

aquecer em seu lar. 

Ora, os deuses conservavam com o maior cuidado a 

preciosa chama só para si. 

Prometeu teve que penetrar discretamente na forja de 

Hefesto, o deus do fogo, para roubar a chama, 

que levou para os homens oculta no oco de uma raiz. 

Zeus não ignorou por muito tempo esse furto. 

Assim que notou o brilho de uma chama entre os 

mortais, o poderoso soberano deu vazão à sua cólera. 

No mesmo instante jurou se vingar dos homens e do 

benfeitor deles, Prometeu. 

Combatendo uma esperteza com outra, teve a idéia de 

produzir uma criatura irresistivelmente encantadora 

que causaria a desgraça dos homens. Assim, usando 

barro, criou a primeira mulher, que chamou de 

Pandora. 

Contou com a ajuda de Hefesto, que a enfeitou com as 

jóias mais delicadas, e de Atena, que a vestiu com um 

tecido vaporoso, 

preso na cintura por um cinto trabalhado 

artisticamente. 

Quando ela ficou pronta, Zeus a mandou à casa de 

Epimeteu, irmão de Prometeu. 

Conhecia a ingenuidade e a imprudência desse deus. 

Não podendo resistir aos atrativos de tão bela pessoa, 

Epimeteu esqueceu que o irmão o prevenira contra os 

presentes de Zeus. Recebeu Pandora e a instalou em 

sua casa. 

Pandora havia trazido consigo uma caixa que não 

deveria abrir em hipótese nenhuma. 

Isso lhe fora expressamente recomendado por Zeus ao 

lhe dar a caixa. Era mais uma esperteza, 

porque ele sabia muito bem que um dia a jovem iria 

querer descobrir o conteúdo dela. 

Movida pela curiosidade, Pandora acabou abrindo a 

caixa... de onde saiu precipitadamente um vento de 

desgraças. 

Apavorada, ela viu passar a fisionomia ameaçadora da 

crueldade e o sorriso malicioso do engano. 

Ouviu os gritos queixosos dos miseráveis e dos 

sofredores. 

Outras desgraças começavam a se propagar assim no 

vasto munido. 

Quando Pandora descobriu seu trágico erro, tampou rapidamente a caixa. 

E então a Esperança e todas as promessas de felicidade para os homens ficaram para sempre 

trancadas ali. 

Nada disso se devia ao acaso: a primeira etapa da 

temível vingança de Zeus se consumara. 

O segundo castigo, mais cruel, iria atingir Prometeu. 

Zeus o acorrentou a um

rochedo com cadeias que o prendiam dolorosamente 

pelos braços e pernas. 

Assim exposto, sem poder se defender, Prometeu 

sofria todos os dias o ataque de uma águia que vinha 

lhe devorar o fígado. 

E todos os dias, para seu suplício, seu fígado se 

recompunha. 

Em troca de um favor, Prometeu recebeu uma terrível 

punição. 

Quanto aos homens, eles aprenderam com isso que 

um bem podia vir acompanhado de uma desgraça.




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Respuesta  Mensaje 2 de 2 en el tema 
De: Yria Enviado: 24/03/2014 22:45


 
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