É amena a hora e o tempo casto. Na flor, o orvalho da manhã estende-se em planos indeléveis, indefinidos, breves, qual pena em mão de criança que do sonho nada teme.
E, sorrindo à brisa, se balança indiferente ao conselheiro sem idade - exponente pluriforme da morte - em incauta obstrução à vulnerabilidade.
É amena a hora e o tempo casto.
Da silhueta ténue da rosa-menina urge afastar densos passos sobrepostos na tapeçaria da vida.
d.a
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