Na falésia da vida
Na falésia sem dono Avisto o mar de ninguém, Abraço a praia sem areia No destino sem desígnio Em estrada pranteada, De secos regatos De rios sem foz, Mente sem concepção Como semente lavrada Em campo sem terra, Consciência adormecida Sente-se um condor Abre as asas, quer voar, Mas não passa de um passarinho Saído do ninho Com medo de desabrochar.
d.a
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