Pregavas pelas veredas
da ominosa insolência, Querendo a tua desditosa
prosápia contemplar, Amores, desilusões,
vítimas da tua imponência, Sómente compaixão
ao mundo hás-de implorar.
Corações algésicos
silenciam na tua clemência, Despropéria sofreguidão
em te querer condenar, Somatizas sofrimento
com a plena consciência, Dos tantos «heus»...
que nesta vida estás a ofertar.
Esta beleza que bradas
com assaz veemência, Um dia, o tempo,
inexorálvemente, há-de apagar, Alcantoas o humilde
por achar a dona da sapiência,
Verdades da vida!
Por que não queres abraçar?! Fazes do cupido
a tua desprezível conveniência, Como posso a essa mulher
meu amor entregar???...
d.a |