© Letícia Thompson
As pessoas julgam as forças umas das outras
baseando-se naquilo que elas mesmas
são capazes de suportar.
Poucos se dão conta que cada
um de nós tem seu limite
e que este não pode ser comparado com
o de mais ninguém.
Uns suportam mais heroicamente
o sofrimento, outros se entregam
e morrem devagarinho como se
o mundo tivesse acabado.
E a um e a outro Deus criou.
Somos infinitamente mais capazes
do que pensamos, mas enquanto
ignoramos essa verdade,
somos o que somos sem sermos mais
ou menos que ninguém.
Classificar alguém de fraco porque
este não suporta a dor física, moral
ou emocional é cometer uma grande injustiça, pois
cada um vai até onde seus limites permitem e é devagarinho
que as pessoas vão descobrindo
que as asperezas da vida nos
tornam pouco a pouco mais fortes
e resistentes.
Seguimos até onde devemos
seguir e quando cremos que as
forças nos abandonam é que o
Senhor nos pega nos braços
e nos ensina a voar.
Vemos então horizontes que não
podíamos alcançar com
nossa visão plana e direcionada
geralmente àquilo que nos fazia tanto mal.
Somos o que somos sim e que
ninguém nos diga pequenos e falhos!
Alcançamos tudo o que está ao
alcance das nossas mãos e o
mais o Senhor nos dá através da
nossa fé que, mesmo limitada, nos
torna seres ilimitados.