|
De: Jatoai (Mensaje original) |
Enviado: 05/09/2010 09:48 |
OLHA O OLHO DA MENINA.
Ziraldo
Menina crescia escutando que não adiantava mentir porque Mãe sempre sabia. Mãe dizia que lia na testa da Menina, e que só Mãe sabia ler testa. Menina tentava tapar a testa com a mão na hora de mentir. Mãe achava graça. Muita graça. E continuava lendo assim mesmo. Menina precisava entender como essa coisa misteriosa acontecia. No espelho do banheiro, mentia muito em silêncio. E na testa, nada escrito! ... Aí, Menina descobriu que Mãe também mentia. E que então não era testa, era o olho com um brilho diferente – que entregava a mentira. Menina então tentava fechar o olho com força, para esconder a mentira. Mas nem isso resolvia, pois Mãe sempre adivinhava. Menina tinha era que aprender a fingir de olho aberto, que mentira era verdade. Menina tentou, tentou... e aprendeu. Era essa a solução. Mas de noite, Menina ficava apertada por dentro. Assim meio sufocada, não podia nem piscar. Com o olho muito aberto, não conseguia dormir. Faltava ar pra Menina. Igual quando a gente fica quase sem respirar rindo de uma cosquinha. Só que não tinha graça. Menina - sem querer - tinha descoberto a Consciência, uma coisa que toma conta da gente mesmo quando Mãe não está lendo testa, nem adivinhando olho. Menina tinha aprendido que ter que fingir doía. E que desse jeito ia ficar muito sem graça ser gente grande. Menina desistiu de crescer. Mas não adiantava. Menina via que agora já estava quase da altura do móvel da sala da vovó. E ficava muito triste, o aperto apertando mais. E de tanto que o aperto apertava, Menina achou que fingir só podia doer tanto porque era dor sozinha. Menina teve uma idéia. E ainda não sabia se era idéia brilhante. Mas sabia - isso sim - que precisava testar, pra conseguir descobrir. A idéia da Menina foi dizer para Mãe que era difícil fingir. Menina achava ruim aprender montes de coisas sem dividir com ninguém. Menina falou pra Mãe que era muito complicado e que não era nada bom ter que crescer sozinha. Mãe abraçou muito apertado a Menina. E no colo tão esperado, Menina estava sendo mãe da Mãe. Menina sentiu que Mãe estava chorando. E que Mãe ainda não tinha aprendido tudo. Mãe não falava nada. Mas uma e outra sabiam naquele abraço apertado que em Mãe também doía ser gente grande sozinha. Nessa hora Menina entendeu tudinho. Descobriu que só carinho é que espanta a solidão. E que a dor, se dividida, fica dor menos doída. E que aí, dá até vontade de continuar a crescer pra descobrir o resto das coisas.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Primer
Anterior
2 a 5 de 5
Siguiente
Último
|
|
De: Jatoai |
Enviado: 08/09/2010 09:52 |
Submissão Letícia Thompson
Quando o coração fala Todo o resto se cala Em submissão. Quando o corpo pede O desejo cede Cheio de atenção. Te quero, sim, comigo, Vivendo essa paixão Que eu nego, Me cego E sem resistência Me entrego. Te quero sim, inteiro, Sincero e verdadeiro, Tremendo de emoção, Me beijando na boca, Me deixando louca, Voando na sua direção.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
De: Jatoai |
Enviado: 14/09/2010 10:15 |
|
|
|
De: Jatoai |
Enviado: 17/09/2010 11:21 |
Enfim... Silvana Duboc
Enfim, foi bom pra mim,
reacendeu o meu coração,
me trouxe paz e emoção.
Enfim, foi bom demais,
não precisei correr atrás,
não fui profunda, nem artificial,
fui apenas e tão somente normal,
sem nenhuma espécie de articulação
e sem tentar decifrar a possível relação.
Enfim foi radiante,
foi um momento gratificante
que só o destino sabe se terá futuro
ou se foi um tiro no escuro.
Enfim, agora isso não é crucial
pois vou guardar o principal,
que foi um encontro ideal.
Enfim, o destino é interessante,
busca no passado alguém que se torna importante
e com isso nos faz ver
que é assim que devemos viver,
sem pressa, sem correr
pois o que tem que ser
pode tardar mas não deixa de acontecer.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
De: Jatoai |
Enviado: 19/09/2010 15:17 |
MUITO JUNTOS
Meu amor... deves saber
Que antes de encontrar-te Eu, ja te conhecia... já te acariciava
Ao palpitar começava meu amor, até teu olhar,
que, não me viu ...
Mas eu, te nomeava em minhas noites
com grande ilusão
E assim me despertava
Para ternura, tua ternura
E fomos pelo caminho
Muito juntos...muito juntos
A alvorada sorrindo amanheceu segura
De que seria minha solidao...ternura
E sei que ao fim o tempo morreu
Mais além do sofrer e da dor
Mais além, da noite e do sol
Está teu grande amor
Então renasci
a ternura, a tua ternura
Depois outra vez ao caminhar
Muito juntos...muito juntos
Em tuas pestanas há um voo de andoriinhas
Que balanciavam ofuscadas por tua luz marinha
Maldigo o tempo, aquele que nao te conhecia ...
Mas eu já te sonhei ao chegar minha juventude
O tempo em que vivi sem a ternura...
sem tua ternura...
E ainda mais adiante nossos sonhos iriam
muito juntos...muito juntos
muito juntos...muito juntos
armó con amor
(Salvatore Adamo)
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Primer
Anterior
2 a 5 de 5
Siguiente
Último
|