Aprender a silenciar quando necessário é uma das medidas mais importantes para que se mantenha a paz no lar. Não significa tornar-se uma pessoa inexpressiva, sem opinião, mas sim procurar identificar quando o silêncio é necessário.
De que adianta discutir com alguém em um momento de explosão, de desequilíbrio? Que benefício pode isso trazer para a família? Não será muito mais inteligente aguardar que cesse o “acesso passageiro de demência”, nos termos do Evangelho Segundo o Espiritismo (capítulo IX, item 9), para que se possa estabelecer uma conversação racional?
O que é necessário para que se aprenda a silenciar em horas difíceis? O cultivo da humildade. Somente quando buscamos desenvolver a humildade é que compreenderemos que calar-se frente a agressões não é covardia, e sim uma das maiores expressões de coragem moral e de caridade.
Além disso, quando nos dispomos a priorizar a harmonia do lar, devemos pensar primeiramente no grupo. Portanto, devemos sempre pensar se o que iremos dizer terá algum benefício para a família, ou apenas acirrará os animos já exaltados. Aguardando-se a ocasião adequada, todo assunto, por mais delicado que seja, poderá sempre ser discutido com calma e educadamente.
By Euzébia Noleto,
BOM FIM DE SEMANA