TETE Vai correndo o Zambeze lentamente, Entre a cidade e o Matundo; Lá no alto, sorri fresca a Caroeira, Vendo cair a tarde, assim quente, Como só neste lugar do Mundo. Vaidosa, balan챌a a canhoneira; No rio, o incansável rebocador Puxa o batel찾o contra a corrente; Os carros esperam fazendo fileira; Abanam-se as gentes com o calor. Dormita, astuto jacaré no areal, A mulher que vai à água, espreitando; Rodopiam nos tectos as ventoinhas, Refrescando as casas de pedra e cal, Construídas com o suor pingando. E quando a noite chega, serena, Trazendo com ela uma aragem, Descansam ent찾o os tetenses, Obreiros desta cidade morena, Jóia do Zambeze, em sua margem. Isabel |