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General: CURIOSIDADES DOS ANOS DE 16OO a 17OO
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De: m짧concei챌찾oalves1  (Mensaje original) Enviado: 07/10/2007 19:11

Curiosidades dos anos 1600 a 1700

Quando se visita o Palacio de Versailles, em Paris, observa-se que o sumptuoso palacio nao tem casas de banho.

Na Idade Média, não existiam denti­fricos ou escovas de dentes, perfumes, desodorizantes, muito menos papel higénico.

As excresencias humanas eram despejadas pelas janelas do palacio.

Em dia de festa, a cozinha do palacio conseguia preparar banquete para 1.500 pessoas, sem a mi­nima higiene.

Vemos, nos filmes de hoje, as pessoas sendo abanadas. A explicação nao esta no calor, mas no mau cheiro que exalavam por debaixo das saias (que propositadamente eram feitas para conter o odor das partes i­ntimas, já¡ que nao havia higiene).

Nao havia o costume de se tomar banho devido ao frio e a quase inexistência de Àgua canalizada.

O mau cheiro era dissipado pelo abanador. Só os nobres tinham empregados para os abanar, para dissipar o mau cheiro que o corpo e boca exalavam, alem de, também, espantar os insectos.

Quem já esteve em Versailles admirou muito os jardins enormes e belos que, na época, nao eram para ser contemplados, mas "usados" como vaso sanitário nas famosas baladas promovidas pela monarquia, porque não existia WC.

Na Idade Média, a maioria dos casamentos ocorria no mês de Junho (para eles, o inicio do verao). A razão é simples: o primeiro banho do ano era tomado em Maio; assim, em Junho, o cheiro das pessoas ainda era tolerável.

Entretanto, como alguns odores já começavam a incomodar, as noivas carregavam ramos de flores, junto ao corpo, para disfarçar o mau cheiro.

Daiュ termos Maio como o "mテェs das noivas" e a origem do "ramo de noiva" explicada.

Os banhos eram tomados numa única banheira enorme, cheia de água quente. O chefe da fami­lia tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa.

Depois, sem trocar a água, vinham os outros homens da casa, por ordem de idade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças. Os bebés eram os úlltimos a tomar banho. Quando chegava a vez deles, a água da banheira já estava tao suja que era possivel "perder" um bebé lá dentro.

テ唖por isso que existe a expressao em inglテェs " don't throw the baby out with the bath water ", ou seja, literalmente, "n찾o despeje o bebe juntamente com a àgua do banho", que hoje usamos para os mais apressadinhos.

O telhado das casas não tinha forro e as vigas de madeira que os sustentavam era o melhor lugar para os animais - caes, gatos, ratos e besouros se aquecerem.

Quando chovia, as goteiras for챌avam os animais a saltarem para o ch찾o.

Assim, a express찾o "está a chover a potes " tem seu equivalente em ingl챗s em "it's raining cats and dogs" (chovem gatos e caes).

Aqueles que tinham dinheiro possuiam pratos de estanho.

Certos tipos de alimento oxidavam o material, fazendo com que muita gente morresse envenenada ( lembremo-nos de que os hábitos higiénicos da Època eram péssimos). Os tomates, sendo ácidos, foram considerados, durante muito tempo, venenosos.

Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou whisky. Essa combina챌찾o, 'as vezes, deixava o individuo "no ch찾o" ( numa espécie de narcolepsia, induzida pela mistura da bebida alcoolica com Ãcido de estanho).

Alguém que passasse pela rua poderia pensar que ele estivesse morto e, assim, recolhia o corpo e preparava o enterro.

O corpo era, entテ」o, colocado sobre a mesa da cozinha por alguns dias e a familia ficava em volta, em vigiュlia, comendo, bebendo e esperando para ver se o morto acordava ou nテ」o. Daテュュ surgiu o velテウrio, que era a vigiュlia junto ao caixテ」o.

Em Inglaterra, alguns anos após um cadáver ser enterrado, os caixoes eram abertos, os ossos retirados e postos em ossários e o tumulo utilizado para outro cadáver.

Às vezes, ao abrirem os caixões, percebia-se que havia arranhoes nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo.

Surgiu, assim, a ideia de, ao se fechar o caixao, amarrar uma tira no pulso do defunto, passá-la por um buraco feito no caix찾o e amarrá-la a um sino.

Após o enterro, alguém ficava de plantao ao lado do tumulo, durante uns dias. Se o individuo acordasse, o movimento de seu bra챌o faria o sino tocar.

E ele seria "saved by the bell ", ou " salvo pelo sino", expressao usada por nós até os dias de hoje.

SAO ALVES



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Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 2 de 5 en el tema 
De: espadinha1940 Enviado: 08/10/2007 03:19
Acudam!!!
Esta noite vou sonhar com fantasmas...
Um abra챌o
Espadinha

Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 3 de 5 en el tema 
De: misabelantunes1 Enviado: 08/10/2007 03:51

Pronto, pronto, n찾o tenhas medo, se foram todos embora!
Boa noite e um beijinho.
Isabel

Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 4 de 5 en el tema 
De: antunesgalv찾o1 Enviado: 08/10/2007 21:53
No ano de 1975, quando cheguei a Portugal, havia casas que não tinham casa-de-banho,água canalizada,electricidade.E havia quem não tomava banho no Inverno porque fazia mal à pele!E havia quem guardava as notas nas botas para levar ao Banco.O meu marido,que era bancário, apanhou cada "pivete"para contar as ditas cujas !Manela.

Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 5 de 5 en el tema 
De: espadinha1940 Enviado: 09/10/2007 03:46
A propósito vou contar o que se passou nessa época no banco onde ent찾o trabalhava:
Tínhamos um cliente que era carvoeiro e vendia o carv찾o pela cidade. Recebia notas de vinte escudos que amarrotava e "enfiava" numa caixa de sapatos. Só quando a caixa estava cheia de notas calcadas e amarrotadas é que se dirigia ao banco para fazer o depósito. O tesoureiro levava horas a desdobrar as notas ( impregnadas de pó negro do carv찾o) e colocá-las direitinhas.
Um dia, no final da contagem, vimos que o tesoureiro, que era branco, tinha mudado de cor e estava preto. Desatámos a rir à gargalhada em contraponto com a cólera do nosso colega que tinha cara, gravata e camisa todas pretas.
Um abra챌o
Espadinha


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