SENTEI-ME À BEIRA DO TEMPO Sentei-me à beira do tempo, Vendo-o passar simplesmente, Sem queixas nem lamurias, Esperando serenamente, Que a qualquer momento, Ele esclarecesse minhas duvidas E eis que, agora, num repente, Surge claro o esclarecimento; Há nesta vida certas agruras, Que mesmo ferindo a alma da gente, Só merecem o esquecimento!
Isabel |